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IL diz que PS quer um país submisso para evitar "muitas maçadas"

O deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, considerou hoje que "ao PS interessa ter uma nação submissa porque assim evita muitas maçadas", garantindo que tudo fará para ser no parlamento "a voz desses portugueses que resistem".

IL diz que PS quer um país submisso para evitar "muitas maçadas"
Notícias ao Minuto

13:59 - 24/07/20 por Lusa

Política Estado da Nação

Na intervenção no debate do Estado da Nação, João Cotrim Figueiredo afirmou que "para o PS é de facto uma maçada haver pessoas que não se conformem e não se resignem a este estado da nação".

"Já não há dúvidas de que ao PS interessa ter uma nação submissa porque assim evita muitas maçadas", acusou.

O deputado liberal dirigiu-se aos socialistas e aos seus "companheiros de estrada que já foram oposição" para dizer "alto e bom som que a Iniciativa Liberal tudo fará para que essas pessoas continuem a não ser submissas".

"E tudo fará para que o seu número cresça porque seremos neste parlamento a voz desses portugueses que resistem, da resiliência dos mais experientes, da energia dos mais jovens, da vontade regressar dos que emigraram. Serão eles e elas que voltarão a pôr esta grande nação em bom estado", considerou.

Para João Cotrim Figueiredo, "é uma maçada quando há pessoas que não alinham no unanimismo à volta da estratégia do combate à pandemia", a mesma que levou diretamente o país "do milagre português para a lista negra de vários países, ainda hoje de manhã confirmada".

"É um incómodo quando há pessoas que não se conformam com as hesitações do Governo em recorrer aos prestadores privados de saúde para recuperar mais de três milhões de consultas e mais de 150 mil cirurgias adiadas no SNS, pondo a saúde e a vida dos portugueses em risco", acrescentou.

De acordo com o liberal, é mesmo "uma chatice quando há pessoas a quem chamam de fanáticos que não se resignam perante a decisão de enterrar 1.200 milhões de euros na TAP quando pagamos impostos recorde e falta de dinheiro para tudo o resto".

"É uma seca quando há pessoas que continuam a não achar normal que o ministro das Finanças passe diretamente para o Banco de Portugal e se perguntem se isto não é conflito de interesses, o que é conflito de interesses", disse.

O facto de haver pessoas que "continuam a achar que acabar com os debates quinzenais, monitorizar o discurso de ódio sem escrutínio, manter os privilégios fiscais dos partidos, eliminar as medias de desresponsabilização da lei de enquadramento orçamental e criar dependência na comunicação social são péssimos sinais para a saúde democrática em Portugal" é também considerado uma maçada para o PS, segundo João Cotrim Figueiredo.

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