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CDS quer política de patriotismo económico e aposta na produção

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu hoje uma política de "patriotismo económico" que passe pela "aposta radical" em setores produtivos, como a agricultura, e que permita a "valorização da marca nacional".

CDS quer política de patriotismo económico e aposta na produção
Notícias ao Minuto

14:52 - 10/07/20 por Lusa

Política CDS

"O CDS defende uma politica de patriotismo económico que passa por uma aposta radical nos nossos setores produtivos, nomeadamente na agricultura, onde Portugal apresenta condições altamente diferenciadas que tornam este tipo de atividades competitivas até no mercado externo", realçou o líder centrista.

Francisco Rodrigues dos Santos falava durante uma visita a locais afetados na quarta-feira pela trovoada e queda de granizo no concelho de Valpaços, no distrito de Vila Real, e que causou prejuízos aos produtores de azeite, vinho ou castanhas.

O líder do CDS considerou necessária "uma aposta" para o consumo de produtos portugueses, que permita "uma valorização da marca nacional".

E defendeu que o Governo deve iniciar uma campanha para que "a grande distribuição consuma estes grandes produtos portugueses".

O líder centrista lembrou que os produtores precisam também de "apoios para superarem o período de crise" devido à pandemia de covid-19, referindo-se ao setor primário.

"Estão a ter muitas dificuldades para escoar os seus produtos, estão a ser esmagados pelas grandes cadeias e superfícies, muitas vezes vendendo o produto abaixo do preço de produção", alertou.

Francisco Rodrigues dos Santos realçou que "os agricultores são pessoas sérias e gratas" e que "não querem uma mão cheia de nada por parte do Estado".

O centrista considera o setor agrícola "muito importante" para assegurar a coesão territorial, e combater as assimetrias ou contingências "bastantes contrastantes" que acontecem em Portugal.

"Se não houver mundo rural não existe mundo urbano e a ministra da agricultura tem de ter mais respeito e atenção pelos nossos produtores que não pararam, não cruzaram os braços para ajudar o país para que não faltasse alimento na mesa dos portugueses", apontou.

E acrescentou: "O interior do pais depende desta atividade, ela é fundamental nesta altura, para fixar pessoas nessas regiões do país, para que não continue a haver abandono e êxodo para o litoral".

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