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Rio rejeita "negociação" com PS nomes, mas elogia "nomes sensatos"

O presidente do PSD rejeitou hoje que tenha havido uma negociação com o PS nos nomes indicados pelos dois partidos para os órgãos externos do parlamento, mas elogiou as escolhas sensatas e disse esperar que sejam todos eleitos.

Rio rejeita "negociação" com PS nomes, mas elogia "nomes sensatos"
Notícias ao Minuto

15:45 - 03/07/20 por Lusa

Política PSD

"O conjunto destes nomes permite, apesar de ser voto secreto, que a Assembleia da República termine a sessão elegendo todos estes elementos, fugindo ao que acho que seria uma vergonha, que era passar um ano inteiro sem ser capaz de eleger representantes para estes órgãos", disse Rui Rio, questionado pelos jornalistas no parlamento após a votação final global do Orçamento Suplementar.

Tal como já tinha dito à agência Lusa, Rio considerou a indicação do PS de Francisco Assis para presidir ao Conselho Económico e Social uma "proposta feliz" e alargou o elogio aos nomes escolhidos e parte a parte, considerando-os "sensatos".

"Não há negociação nenhuma, o PS indica os nomes que entende e nós os nomes que entendemos", disse.

"Se o parlamento não aprovar estes nomes, começa a ser muito difícil resolver este problema, porque tanto faz indicar o António, como a Maria ou Joaquim, votam sempre contra. Aí é impossível", advertiu.

O líder do PSD apelou aos deputados para que tenham consciência que estas "não são listas do próprio partido", tendo de haver abertura.

O PS propôs hoje o seu antigo líder parlamentar Francisco Assis para substituir Correia de Campos no cargo de presidente do Conselho Económico e Social (CES) e o professor universitário José João Abrantes e a juíza conselheira Maria da Assunção Raimundo para preencher as duas vagas em aberto no Tribunal Constitucional, realizando-se ambas as eleições no próximo dia 10.

Para serem eleitos, os nomes agora apresentados pelo PS necessitam de obter dois terços dos votos entre os 230 deputados, o que implica um acordo entre socialistas e sociais-democratas, tendo-se já verificado várias eleições falhadas no último ano.

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