PCP/Açores defende "reversão da privatização" dos CTT

O PCP entregou na Assembleia Legislativa dos Açores um projeto de resolução que visa "a tomada de posição" do parlamento açoriano "exigindo ao Governo da República um regime de reversão da privatização dos CTT -- Correios de Portugal.

Exposição e lançamento de selos assinala hoje o Dia Mundial dos Correios

© Global Imagens

Lusa
02/07/2020 13:45 ‧ 02/07/2020 por Lusa

Política

CTT

A informação foi avançada hoje numa nota divulgada pelo PCP justificando que esta iniciativa legislativa pretende "deixar assente a posição da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores" sobre a privatização dos CTT e "em melhoria da condição de vida de todos os açorianos".

"A representação parlamentar do PCP, no passado dia 30 de junho, entregou na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores um projeto de resolução, com urgência e dispensa de exame em comissão, que visa a tomada de posição da ALRAA exigindo ao Governo da República a criação de um regime de reversão da privatização e de recuperação integral do controlo público da empresa CTT -- Correios de Portugal, S.A", lê-se na nota.

Para o PCP, "a gestão privada dos CTT compromete o dever da prestação e a qualidade do serviço público postal", que "é fundamental para a economia e coesão social e territorial do país, e com um enorme foco" nos Açores.

Face "à ruinosa gestão privada protagonizada por esta administração CTT, e à evidente intenção de destruir o serviço público de correios e a Rede Pública Postal", o PCP deixa o apelo para "a urgente necessidade de recuperar o controlo público dos CTT".

"Importa lembrar que o Governo PSD/CDS, sem a oposição do PS, entregou os CTT a privados e seus acionistas, sem nenhum custo adicional, a licença bancária necessária para assim conseguirem obter a autorização do Banco de Portugal para a concessão do Banco CTT. A privatização dos CTT foi e é má para o país e para a Região, mas pior só mesmo para os utentes e para com os seus trabalhadores", alerta o partido.

O PCP alega ainda que "a Região não pode continuar a ver adiada uma resposta efetiva aos graves problemas que estão colocados nos CTT" e "no serviço público postal", pelo que a "reversão" da privatização dos correios "é um objetivo cuja concretização deve envolver a ponderação de diversas opções".

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