Líder do CDS assegura que agenda do Conselho mereceu acordo de críticos
O presidente do CDS-PP disse hoje, em Santarém, que a retirada das moções setoriais do Conselho Nacional que se realiza domingo surgiu por "mútuo consentimento" e "corresponde, até, ao apelo de algumas alas que são críticas dentro do partido".
© Isabel Santiago Henriques
Política CDS
Francisco Rodrigues dos Santos, que esteve hoje na praça de touros de Santarém, num encontro com a Associação Nacional de Grupos de Forcados, assegurou não esperar que a reunião do Conselho Nacional que se realiza no domingo em Ourém seja "tensa".
O dirigente centrista afirmou que a retirada da discussão das moções setoriais da ordem de trabalhos "resultou do acordo entre as duas listas que apresentaram candidatos ao conselho nacional", lideradas por Filipa Correia Pinto e João Almeida, num encontro promovido pela Mesa do Conselho Nacional para abreviar a duração da reunião devido à covid-19.
Segundo Francisco Santos, a discussão das moções acontecerá "no próximo encontro magno dos militantes".
O líder centrista afirmou que a situação epidemiológica do país está na origem da decisão de abreviar o Conselho Nacional, "cingi-lo a matérias urgentes e consideradas essenciais".
Além da aprovação das contas de 2019, para que possam ser entregues ao Tribunal Constitucional, na reunião será discutida a aprovação de coligações nas eleições na Região Autónoma dos Açores e uma revisão dos regulamentos eleitorais, com vista a "operacionalizar a convocatória de eleições em períodos que são excecionais devido à covid-19", disse.
O objetivo, afirmou, é "evitar períodos prolongados de contacto", apesar de o encontro decorrer num espaço com 1.000 metros quadrados, "que comportará apenas entre 100 e 150 conselheiros nacionais e terá mais regras sanitárias de segurança na saúde pública do que as reuniões que são realizadas na sede do Infarmed e no próprio parlamento".
Sobre as coligações nos Açores, Francisco Rodrigues dos Santos afirmou que estará em discussão a possibilidade de haver "coligações assimétricas" nas ilhas do Corvo e das Flores com o Partido Popular Monárquico.
"Amanhã, o Conselho Nacional irá mandatar a direção regional para, caso entenda, proceder à elaboração dessas alianças eleitorais", disse.
O presidente do CDS afirmou que a preparação das eleições autárquicas de 2021 apenas se iniciará após as regionais nos Açores, salientando que o nome de Assunção Cristas para Lisboa depende, primeiro, da sua própria disponibilidade e, depois, na eventualidade de existirem vários nomes, da apreciação que será feita pela concelhia e pela direção nacional.
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