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CDS exige mais transparência nos contratos com o Novo Banco

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, reivindicou hoje mais transparência nos contratos entre o Estado e o Novo Banco e o fim da duplicação de critérios na aplicação dos dinheiros públicos.

CDS exige mais transparência nos contratos com o Novo Banco
Notícias ao Minuto

14:18 - 17/06/20 por Lusa

Política Banco

O tema do Novo Banco "já começa a cheirar mal", afirmou hoje o líder centrista, defendendo que "o Governo tem que ser tão rápido a pagar o que deve aos portugueses como foi a transferir dinheiro" para aquela instituição bancária.

Rodrigues dos Santos considerou, em declarações aos jornalistas, que "o contrato que o Estado português assinou com o Novo banco tem que ser público, transparente, para que não se abram constantes 'caixas de Pandora' sobre os termos que lá são escritos e para que os portugueses não fiquem surpreendidos".

O líder do CDS sublinhou que "não deve haver um duplo critério na aplicação dos dinheiros públicos" e criticou a situação atual em que "para umas coisas parece não haver dinheiro, para apoiar a micro e pequenas empresas, para apoiar as famílias que estão em dificuldade", e para outras, "parece que de repente, quase por artes mágicas, aparece dinheiro para salvar bancos".

Defendendo a necessidade de se acabar "com uma perceção de que os lucros são privatizados e os prejuízos são constantemente nacionalizados", o presidente do CDS  aproveitou para  "desmontar uma certa teatralidade com toques de hipocrisia"  por parte do PCP e  de Bloco [de Esquerda] por se mostrarem "estupefactos e contrários" a transferências de capital do Estado para o Novo Banco, quando "desde 2018 os Orçamentos do Estado, aprovados por aqueles partidos, já preveem essas transferências".

O líder do CDS falava no final de uma visita ao Comando Distrital da PSP de Santarém, no âmbito da qual enalteceu "o mérito" da ação da polícia no terreno, em contexto da pandemia da covid-19 e pediu "mão pesada dos poderes públicos para todos os que contestam a autoridade das forças de segurança".

"Numa altura em que parece haver em Portugal algumas franjas que querem alimento o discurso de ódio e radicalismo" contra a polícia, Francisco Santos reclamou tanta exigência "a defende os polícias" como "no combate ao racismo", lembrando que entre janeiro e abril "aconteceram mais de 200 agressões a agentes da autoridade".

No dia em que se assinalam três anos sobre os incêndios de Pedrógão Grande, Francisco Santos manifestou ainda preocupação com o eventual risco de aumento de incêndios em Portugal, reclamando do Governo "os meios necessários" para impedir "tragédias daquela magnitude", concluiu.

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