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CDS defende estratégia global de "patriotismo económico" no turismo

O presidente do CDS defendeu hoje que se avance com uma estratégia global de "patriotismo económico" em setores exportadores como por exemplo o turismo, que contribui para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional em cerca de 15%.

CDS defende estratégia global de "patriotismo económico" no turismo
Notícias ao Minuto

14:06 - 15/06/20 por Lusa

Política CDS

"É necessário iniciar-se uma estratégia global de patriotismo económico onde esteja claro uma aposta radical nos nossos setores exportadores como por exemplo é o caso do turismo", declarou Francisco Rodrigues dos Santos, após uma reunião com o presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, que decorreu na sede daquela estrutura em Viana do Castelo.

O presidente do CDS-PP considerou que tem de existir uma "campanha nacional que apele ao turismo interno" e que "procure o turista português", um elemento "vital neste período crítico para se vencer esta emergência que o país está a viver".

"O Governo tem que, de uma vez por todas, afinar o tiro e perceber que todo o dinheiro que neste momento não estiver em condições de oferecer para infetar liquidez na economia e fazer um choque de tesouraria nas empresas, é uma verba muito mais avultada que terá de gastar mais à frente a título de contribuições sociais como nos subsídios de desemprego", acrescentou.

O líder do CDS afirmou que o setor do Turismo tem de ser "protegido", pois apesar de contribuir para o PIB nacional em cerca de 15%, se as quebras forem muito acentuadas, na casa dos 25% como alguns estudos indicam isso significará que haverá uma "recessão" e em "quebra do PIB na casa dos 3%".

O turismo congrega sensivelmente 400 mil postos de trabalho e tem de ser "protegido" para conseguir "vencer este período de crise pandémica, defendeu.

"São necessárias ajudas para que estas pequenas e médias empresas e micro empresas que compõem 96% do tecido empresarial em Portugal possam sobreviver e manter-se de portas abertas e salvar postos de trabalho".

O CDS voltou hoje a defender que as soluções para apoiar o setor do turismo, que regista perdas na taxa de ocupação de março a rondar os 60% comparado com o período homólogo de 2019, passam pelo "alargamento do 'lay-off' simplificado até ao final do ano, bem como pela "duplicação das linhas de crédito", com uma percentagem garantida "a fundo perdido pelo Estado".

A "eliminação dos pagamentos por conta" e a "criação de um mecanismo de acerto de contas entre o Estado e os contribuintes" são outras soluções apresentadas pelo CDS, considerando que esta altura de pandemia "pode ser uma oportunidade para os territórios de baixa densidade populacional, que oferecem "segurança ao nível da saúde pública, tranquilidade e privacidade".

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