PCP faz interpelação ao Governo no parlamento sobre direitos e salários
A interpelação do PCP ao Governo, na sexta-feira no parlamento, será centrada "na proteção, nos direitos e nos salários dos trabalhadores no atual contexto económico e social", marcado pela pandemia de covid-19, foi hoje anunciado.
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Política PCP
Estes têm sido temas recorrentes no discurso dos comunistas, em especial desde o início do surto, em março, e no sábado o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu que tem de haver no Orçamento Suplementar respostas de curto prazo para a "espiral de pobreza", que compensem "as insuficientes medidas" do Programa de Estabilização Económica e Social do Governo.
Nos últimos três meses, o PCP tem vindo a propor, por exemplo, a proibição dos despedimentos, medida que "era de elementar justiça", como afirmou Jerónimo num comício, em Lisboa, em 07 de junho.
Outra das medidas propostas pelos comunistas foi a criação de uma prestação social de apoio extraordinária de 438 euros "a todos aqueles que ficaram sem qualquer meio de subsistência", iniciativa acolhida pelo Governo "para os trabalhadores independentes", mas que deixou "muitos trabalhadores de fora".
Contra o 'lay-off' simplificado, que o executivo adotou temporariamente devido à pandemia, e que significa uma perda salarial para o trabalhador, o PCP também se tem batido pelo pagamento dos vencimentos a 100%.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 431 mil mortos e infetou mais de 7,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.517 pessoas das 36.690 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
O Governo português prevê que a economia recue 6,9% em 2020 e que cresça 4,3% em 2021.
A taxa de desemprego deverá subir para 9,6% este ano, e recuar para 8,7% em 2021.
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