A gestão de Mário Centeno "fica para a história"
Marcelo Rebelo de Sousa diz que é "inquestionável" o trabalho que o ministro das Finanças demissionário fez em Portugal nos últimos anos.
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Política Mário Centeno
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já reagiu à saída do ministro das Finanças, Mário Centeno, do Governo, anunciada esta terça-feira.
O Chefe de Estado começou por salientar que a gestão do também presidente do Eurogrupo é "inquestionável" e vai ficar na memória do país.
"Uma gestão como foi aquela a que assistimos nos últimos anos fica para a história e é inquestionável", garantiu, relembrando, que vivemos num país livre e com liberdade de escolha.
"Como sabem vivemos numa democracia e em democracia as pessoas são livres e sendo livres escolhem em cada momento aquilo que entendem que é a melhor decisão na ótica do interesse pessoal e do interesse coletivo, da sua visão do interesse coletivo, e temos de respeitar", lembrou Marcelo.
"Há já vários meses eu fiz o que entendi que devia fazer relativamente a esta matéria, mas respeito integralmente em todas as circunstâncias as opções daqueles que na política, na economia, na sociedade e no trabalho, decidem as suas vidas e decidem mudar de vida", reiterou.
Já sobre o novo ministro de Estado e das Finanças, João Leão, o Presidente da República assumiu que ao ser informado da "garantia de continuidade" do rumo financeiro do país, ficou mais descansado.
"Pela própria lógica de ter colaborado diretamente, durante mais de quatro anos, com o ainda ministro dá-nos uma garantia de continuidade que é fundamental. Aquilo que me preocupava em primeira linha, em termos de interesse do país, por estarmos a enfrentar uma pandemia e por estarmos numa crise económica e social, era que não houvesse uma mudança de rumo em matéria de política financeira, nomeadamente, política orçamental. Não haverá a mudança de rumo e isso é importante", concluiu.
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