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"Racismo e discursos incendiários são absolutamente inaceitáveis"

O partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN) condena o racismo e defende que líderes políticos de todo o mundo (incluindo Portugal) coloquem a "mão na consciência".

"Racismo e discursos incendiários são absolutamente inaceitáveis"
Notícias ao Minuto

19:33 - 02/06/20 por Melissa Lopes

Política PAN

A morte do afro-americano de 46 anos na semana passada nos Estados Unidos gerou uma onda de indignação que rapidamente saltou as fronteiras do país que está a ser, pelo sétimo dia, palco de protestos violentos.

Numa publicação feita nas redes sociais, o PAN escreve que "o racismo mata, retira direitos, tolda visões e destrói sociedades". "George Floyd morreu nas mãos da violência policial nos EUA e os acontecimentos dos últimos dias vieram reforçar os perigos dos abusos de poder", posiciona-se o partido. 

Na posição transmitida em que se associa ao movimento 'Black Lives Matter', o PAN defende que "por mais 'micro' que pareçam aos olhos de algumas pessoas, os insultos, as agressões, os comentários jocosos, os discursos de ódio, os 'mas eu até nem sou racista!' estão a contribuir para esta escalada de violência e de desrespeito pela dignidade humana". 

Para o PAN, "o racismo e estes discursos incendiários e irresponsáveis são absolutamente inaceitáveis".  "Aos líderes políticos de todo o mundo que veiculam este discurso (sim, e de Portugal também), devolvemo-vos a 'vergonha' de que tanto falam. Essa 'vergonha' é vossa. Mão na consciência", remata. 

Recorde-se que George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis, depois de um polícia lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd ter dito que não conseguia respirar.

O agente da polícia em questão, Derek Chauvin, foi demitido, detido e acusado de homicídio.

Uma semana depois do caso, centenas de milhares de norte-americanos têm vindo para as ruas de dezenas de cidades norte-americanas para protestar contra a violência policial, o racismo, mas também contra as desigualdades sociais, que foram agravadas pela crise da Covid-19.

Alguns protestos têm degenerado em atos violentos e em confrontos com a polícia, com o registo de milhares de detenções, várias vítimas mortais e vários agentes da polícia alvejados.

Em várias cidades, incluindo em Washington, foi decretado um recolher obrigatório.

Na segunda-feira, numa declaração feita a partir da Casa Branca, o Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu restaurar a ordem no país, ameaçando mobilizar as forças militares para acabar com a violência nas ruas.

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