"PS precisa de vender êxito e esquecimento para ganhar próximas eleições"
Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo, fundador do Clube dos Pensadores e Matosinhos Independente.
© Joaquim Jorge
Política Artigo de opinião
"Nestes 100 dias muitas coisas se passaram na política portuguesa. O novo coronavírus uniu António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa que vão fazer um casamento de conveniência.
Rui Rio, que fez uma pausa na oposição durante este período, recebeu muitos elogios, mas não passou disso.
O Governo deu 15 milhões de euros para a comunicação social e 30 milhões para as autarquias, em que o PS tem a maioria das câmaras, mas pensa congelar as carreiras dos professores.
As sondagens indicam que o PS está no limiar da maioria absoluta, o PSD anda por aí e o Chega tem uma subida espectacular, acima do BE. O PCP aguenta-se como sempre e o CDS afunda-se.
Os portugueses têm tendência para se agarrar a alguém que lhes valha quando estão aflitos e o Governo de António Costa funcionou como 'ajuda divina'. Neste apocalipse da Covid-19, o Governo fez o que lhe competia e podia ter sido muito melhor se o SNS não estivesse exaurido.
Os portugueses não podem falar como o PS, atuar como o PS e votar como o PS. Os portugueses neste momento, devem é ser pela defesa da sua saúde, dos seus empregos e depois vê-se.
Poor acharem que o PS tem atuado bem não quer dizer que os portugueses sejam socialistas.
A agenda política está enxameada de socialistas governantes e autarcas, aparecem por todo o lado, em entrevistas, em artigos de jornais, entre outros.
A democracia é o dissenso e o contraditório, a imprensa ao aceitar este apoio implicitamente 'vendeu-se'.
O PS precisa de vender êxito e esquecimento para ganhar as próximas eleições, para já, a tática é ir à boleia de Marcelo nas presidenciais e embalar para as autárquicas.
A nossa democracia precisa de ser salva, esta pandemia está a ser aproveitada por quem está no poder para abusos, muitas vezes ocultados de boas intenções."
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