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Presidenciais? "Questão é extemporânea", diz CDS

O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, afirmou hoje que o partido irá aguardar pela clarificação das candidaturas às eleições presidenciais de 2021 antes de decidir quem apoiará na corrida a Belém.

Presidenciais? "Questão é extemporânea", diz CDS
Notícias ao Minuto

15:10 - 20/05/20 por Lusa

Política Eleições

Francisco Rodrigues dos Santos falava aos jornalistas no final de uma visita à empresa Apametal, na freguesia de Rio de Mouro, em Sintra.

"Os portugueses não perdoariam ao CDS se, em vez de estar preocupado com a emergência social, estivesse concentrado na cadeira presidencial. Entendemos que essa questão é extemporânea", considerou o dirigente centrista, depois de questionado sobre o apoio do CDS a uma eventual recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa.

Rodrigues dos Santos disse que os órgãos do partido irão reunir-se "em altura própria" e decidir quem vão apoiar, depois de um processo de clarificação das candidaturas apresentadas.

"Neste momento, precisamos de uma clarificação para saber quem são os candidatos que se apresentam e, depois de termos este quadro clarificado, o CDS fará essa opção", frisou.

Questionado se na discussão nos órgãos internos têm surgido posições sobre eventuais candidaturas à direita, Rodrigues dos Santos disse apenas que não conhece nenhuma até ao momento.

Até à data, o único candidato conhecido na corrida às presidenciais é André Ventura, dirigente do Chega.

No passado sábado, dia 15 de maio, o semanário Expresso avançou que Adolfo Mesquita Nunes, do CDS, está a ser sondado para uma possível candidatura às presidenciais de 2021. No texto daquele semanário, Miguel Morgado, do PSD, e Carlos Guimarães Pinto, ex-líder da Iniciativa Liberal, consideraram que Mesquita Nunes seria um bom candidato a Belém.

Contactado pela Lusa, Adolfo Mesquita Nunes não quis prestar quaisquer declarações sobre o tema.

No domingo à noite, a ex-eurodeputada socialista Ana Gomes afirmou que vai refletir sobre as presidenciais, embora não ambicionasse ser candidata, por considerar que "mudou muita coisa" com o primeiro-ministro a antecipar um segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa.

Ana Gomes falava na SIC Notícias a propósito das declarações do primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, na Volkswagen Autoeuropa, na quarta-feira, manifestando a expectativa de regressar àquela fábrica com o atual Presidente da República, já num segundo mandato, dando como certa a sua recandidatura e reeleição.

Questionada se admite mudar de ideias e candidatar-se a Presidente da República nas eleições de 2021, a ex-eurodeputada respondeu: "Admito refletir, é isso que vou fazer".

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