"Igreja deve intimar a que se mantenha Estado Social"
O ex-líder do CDS e conhecido por ‘pai’ da Constituição Portuguesa, Adriano Moreira, critica a destruição do Estado Social e considera que a Igreja deve ter uma palavra a dizer sobre esta matéria. Numa entrevista publicada na edição desta terça-feira do Diário de Notícias, o professor salienta ainda que “os partidos foram feitos para um mundo que já não existe”.
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Política Adriano Moreira
“Estou preocupadíssimo”. É este o estado de espírito manifestado pelo professor Adriano Moreira em entrevista ao Diário de Notícias. E a que se refere? À situação nacional.
“Todos os partidos deveriam estar preocupados com os sinais dados pela sociedade civil”, sublinha o ‘pai’ da Constituição, acrescentando que “todos os partidos que falam na reforma do Estado deveriam começar por estudar a sua própria reforma”.
Isto porque, na opinião do antigo líder democrata-cristão, “todos [os partidos] foram feitos para um mundo que já não existe”, defendendo, pois, “uma meditação interna para se adaptarem ao mundo que estamos a viver”.
Reportando-se ao papel que a Igreja deve assumir no momento presente, Adriano Moreira considera que “deve intimar a população a que se mantenha o Estado Social pelo Governo”.
“O que define uma nação é ser uma comunidade de afectos, daí que cada vez que se fere essa comunidade se esteja a destruir a identidade nacional”, realça o constitucionalista.
Posto isto, deixa um recado subliminar ao Governo em funções. “Não se podem pôr empregados públicos contra privados, jovens contra velhos e empregados contra desempregados!”.
Assim, remata o professor, a Igreja “deve ser mais ouvida, principalmente pelo Governo”.
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