Grândola à janela? "Cantoria foi um indisfarçável fracasso"
Carlos Abreu Amorim destacou o seu ponto de vista quanto às celebrações realizadas neste 25 de Abril, comemorado de forma diferente devido à pandemia do novo coronavírus.
© Global Imagens
Política 25 de Abril
Carlos Abreu Amorim recorreu ao Facebook para escrever sobre a forma como decorreram as celebrações do 25 de Abril, este ano diferentes devido à pandemia da Covid-19 e ao confinamento e isolamento social a que os portugueses se devem restringir.
Para o ex-deputado, este ano "foi a primeira vez que o 25 de Abril dividiu seriamente os portugueses". O social-democrata considerou ainda que "os apelos aos cânticos da Grândola à janela, com Manual de Instruções do BE e tudo, foram o triste complemento da canhestra gestão do caso por Ferro Rodrigues".
Sobre este tema em particular, Abreu Amorim referiu que "apesar dos esforços de algumas televisões em tentarem mostrar o contrário, a cantoria foi um indisfarçável fracasso", sendo que "mesmo nessas imagens militantes fica clara a solidão dos que cantaram perante a imensa maioria dos que mantiveram as janelas e varandas fechadas".
E acrescentou: "Na zona onde resido não ouvi nada e o mesmo me dizem muitos amigos".
"Esta constatação era escusada. A divisão que Ferro e outros extremistas desastrados obraram ficará como um marco. Desnecessário e prejudicial. Como eles, aliás...", conclui o pensamento.
De recordar que, pela primeira vez em 46 anos, o Dia da Liberdade foi assinalado sem a casa da Democracia cheia. No Parlamento estiveram menos de 100 pessoas, entre o Chefe de Estado, o Presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro, os representantes dos partidos e alguns (muito poucos) convidados.
A pandemia cancelou também a marcha das comemorações do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
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