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PPM defende que a pandemia comprovou que SATA não deve ser privatizada

O PPM dos Açores defendeu hoje que a pandemia de covid-19 tornou "evidente" que os Açores devem ter um controlo total da transportadora aérea SATA, sem a privatizar e recorrendo a apoios nacionais e comunitários que serão disponibilizados.

PPM defende que a pandemia comprovou que SATA não deve ser privatizada
Notícias ao Minuto

13:20 - 12/04/20 por Lusa

Política Covid-19

Um primeiro concurso para a privatização de 49% da Azores Airlines - ramo da SATA que opera de e para fora do arquipélago - foi anulado em novembro de 2018, não tendo o mesmo sido relançado até ao momento, mas mantendo o executivo açoriano essa intenção.

Para o PPM, que tem um deputado no parlamento dos Açores, Paulo Estêvão, a alienação das ações representativas de 49% do capital social da Azores Airlines "constitui um erro", nomeadamente porque "existem agora condições para apoiar diretamente a recuperação da empresa e contar com os apoios nacionais e europeu que estão a ser preparados" em virtude da covid-19.

"Além disso, ficou evidente -- por exemplo nas medidas de contenção adotadas e no abastecimento estratégico da região -- que o controlo total da empresa e da sua orientação estratégica é vital para os Açores. A recuperação económica da região, nomeadamente do setor turístico, passará muito pela preservação e reforço do potencial da empresa", prosseguem os monárquicos.

Até agora, sublinha o PPM, a União Europeia proibia que os Estados apoiassem as transportadoras aéreas, "mas a situação alterou-se em absoluto com a situação criada pela pandemia", e também o Estado português "está a preparar um pacote de medidas de apoio ao setor da aviação civil, o qual é vital para a TAP, para a SATA e para outros agentes do setor.

"É necessário que o Governo Regional aproveite ao máximo os mecanismos nacionais e europeus de apoio que estão a ser criados", insta ainda o partido no projeto de resolução entregue na Assembleia Legislativa Regional.

Portugal regista hoje 504 mortos associados à covid-19, mais 34 do que no sábado, e 16.585 infetados (mais 504), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

A pandemia provocada pelo novo coronavírus matou já 109.300 pessoas em todo o mundo, de acordo com o balanço feito hoje pela agência France-Presse (AFP), a partir de fontes oficiais.

O balanço da AFP, com dados coligidos até às 11:00 de hoje, aponta para 109.300 mortos desde que a doença covid-19 apareceu em dezembro na China.

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