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CDS quer que todos os alunos tenham meios para aulas à distância

 O presidente do CDS-PP defendeu hoje que o Governo deve assegurar que todos os alunos "têm à sua disposição os meios tecnológicos para acompanhar as aulas à distância", bem como garantir os apoios às famílias para poderem acompanhá-los.

CDS quer que todos os alunos tenham meios para aulas à distância
Notícias ao Minuto

19:45 - 09/04/20 por Lusa

Política Covid-19

Num vídeo divulgado hoje, Francisco Rodrigues dos Santos salienta que "é necessário proteger o futuro dos alunos e avaliar o seu mérito, o que passa por assegurar que todos têm à sua disposição os meios tecnológicos para acompanhar as aulas à distância e, no caso do ensino secundário, recalendarizar os exames nacionais e manter o atual sistema de acesso ao ensino superior".

Isto deverá ser feito "encontrando um modelo de frequência de aulas que proteja a sua segurança", indicou.

Uma vez que, "com o prolongamento do fecho das escolas, as famílias terão que ficar mais tempo em casa, com menos rendimentos", o líder democrata-cristão pede a extensão dos "apoios às famílias para acompanharem os seus filhos".

O primeiro-ministro anunciou hoje que, até ao 9º ano, todo o terceiro período prosseguirá com ensino à distância, com avaliação, mas sem provas de aferição nem exames, mantendo-se os apoios às famílias com filhos menores de 12 anos.

António Costa revelou também que no ensino secundário ainda poderá haver aulas presenciais e que o calendário de exames dos 11º e 12º anos é adiado, só abrangendo os exames específicos para acesso ao Ensino Superior.

Estas medidas foram anunciadas no final da reunião do Conselho de Ministros, adiantando que o calendário de exames do 11º e do 12º anos terá a primeira fase entre 06 e 23 de julho e a segunda fase entre 01 e 07 de setembro".

O chefe do executivo anunciou ainda que, na reabertura das aulas presenciais dos 11º e 12º anos, alunos e professores usarão máscara de proteção e que os docentes e funcionários de grupos de risco estão dispensados do serviço.

No vídeo, o presidente do CDS assinalou igualmente que na quarta-feira a Assembleia da República deu aval a "uma das suas principais reivindicações" a "proibição do corte de bens essenciais, como a eletricidade, água e telecomunicações".

"Mas poder-se-ia ter ido mais longe se outras propostas do CDS tivessem sido aprovadas", defendeu, dando como exemplos a criação de uma prestação social extraordinária para profissionais liberais, o encurtamento do prazo de acesso ao subsídio de desemprego, o ajustamento das tabela de retenção na fonte, a eliminação do pagamento por conta ou ainda a suspensão da obrigatoriedade do pagamento à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores.

Francisco Rodrigues dos Santos salienta ainda que "o CDS tem dado unidade ao Governo, pede em troca responsabilidade, assegurando que nenhum português fique para trás".

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