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PCP questiona Governo sobre futuro da fábrica da PSA Mangualde

O grupo parlamentar do PCP questionou o Governo sobre o futuro da produção da fábrica de automóveis PSA-Peugeot/Citroën em Mangualde e sobre a garantia dos postos de trabalho, tendo em conta o 'lay-off' provocado pela pandemia covid-19.

PCP questiona Governo sobre futuro da fábrica da PSA Mangualde
Notícias ao Minuto

17:24 - 26/03/20 por Lusa

Política Covid-19

"Que garantias pode dar o Governo aos trabalhadores do centro de produção de Mangualde da PSA Peugeot/Citroën quanto à manutenção de todos os postos de trabalho após o 'lay-off', no dia 1 de abril, e no futuro, incluindo os dos trabalhadores do turno da noite?", questiona o grupo parlamentar.

O PCP levanta ainda mais duas questões, tendo em conta que "o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital reconheceu que o Governo está a trabalhar com o centro de produção de Mangualde da PSA no apoio à produção local de um novo veículo de baixas emissões". 

"Que compromissos estão já assumidos entre as partes quanto à produção do novo veículo e à garantia da preservação dos postos de trabalho atuais? E para quando se prevê o início da produção do novo veículo?", quer saber o grupo parlamentar. 

No documento enviado ao presidente da Assembleia da República, e tendo como destinatária a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o ministro Adjunto e da Economia, o grupo parlamentar do PCP também lembra a aplicação de bolsa de horas que já levou os trabalhadores a realizarem greve aos sábados, no último semestre de 2019.

"Em 2019, o centro de produção de Mangualde da PSA-Peugeot/Citroën, bateu o seu recorde de produção fabril, com mais de 77 mil veículos produzidos. Este resultado teve (...) brutais ritmos de trabalho impostos na linha de montagem e, sobretudo, a indiscriminada aplicação da 'bolsa de horas', com trabalho ao sábado e prolongamento de horário sem a devida remuneração, e o não respeito pelo direito ao descanso suplementar", aponta.

Neste sentido, o PCP diz que, "apesar deste propalado 'êxito', os trabalhadores foram mandados para casa em 'lay-off' até ao dia 01 de abril, vivendo momentos de incerteza quanto ao respeito dos seus direitos e à manutenção dos seus postos de trabalho".

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