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PCP quer segurança para trabalhadores de alimentação e lavandarias

O PCP quer que os trabalhadores de concessionárias de serviços de alimentação, lavandaria e resíduos hospitalares sejam protegidos da Covid-2019 e questiona o Governo sobre as medidas que está a adotar junto daquelas empresas nesse sentido.

PCP quer segurança para trabalhadores de alimentação e lavandarias
Notícias ao Minuto

14:51 - 24/03/20 por Lusa

Política Covid-19

"Que medidas estão a ser tomadas, junto das empresas concessionárias, nomeadamente SUCH [Serviço de Utilização Comum dos Hospitais], no enquadramento de combate à Covid-2019, para que os trabalhadores dos serviços concessionados de alimentação, lavandarias e resíduos usufruam da mesma segurança, meios e informação dos restantes profissionais de saúde?", questiona o PCP, numa pergunta ao Governo, entregue na Assembleia da República.

"É essencial e necessário", sustentam os comunistas, "garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores dos serviços complementares dos hospitais e que exercem as suas funções nas instalações hospitalares, nomeadamente os trabalhadores do SUCH que prestam serviços de alimentação, lavandarias e resíduos, assim como os trabalhadores das empresas concessionários dos refeitórios e bares".

No dia 12, "duas dezenas de profissionais de saúde nos HUC [Hospitais da Universidade de Coimbra] foram colocados em quarentena, porque estiveram em contacto com dois doentes que estavam infetados" pelo novo coronavírus, tendo uma médica feito o teste, que "deu positivo", relata o mesmo documento, subscrito por Diana Ferreira e três outros deputados comunistas.

Mas "os trabalhadores do serviço de alimentação que levam à enfermaria as refeições e estiveram em contacto com esta doente e com um outro também de uma enfermaria que também deu positivo não foram alvo de rastreio, nem de nenhuma medida de prevenção, ou colocados em quarentena", afirma o PCP.

Esta situação "é do conhecimento e foi relatado pelos representantes dos trabalhadores, o seu Sindicato, ao CA [conselho de administração] do CHUC [Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que integra os HUC, entre outros hospitais], e do SUCH", mas, "até ao momento, não existiu qualquer resposta", assegura.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.

Depois de surgir na China, em dezembro de 2019, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, há 30 mortes, mais sete do que na véspera, e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista mais 302 casos do que na segunda-feira.

Dos infetados, 203 estão internados, 48 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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