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Rui Rio diz que Governo "não teve estado de graça"

O presidente do PSD, Rui Rio, disse na sexta-feira à noite que o Governo socialista "não teve estado de graça" e que quando tomou posse, em outubro passado, era um executivo que "já parecia cansado".

Rui Rio diz que Governo "não teve estado de graça"
Notícias ao Minuto

06:10 - 22/02/20 por Lusa

Política Rui Rio

"Este Governo não teve estado de graça porque, na prática, é o Governo anterior acrescido de mais ministros em cima dos outros. É a continuidade do outro, de certa forma, para pior", referiu, numa intervenção na tomada da posse dos órgãos distritais do Algarve, em Faro.

Segundo o líder social-democrata, até na recente discussão do Orçamento do Estado, o Governo, liderado por António Costa, "andou a pescar apoios aqui e acolá, até dentro do PSD", numa constante tentativa de "andar a equilibrar" forças, o que não lhe dá condições que garantam a estabilidade política.

"O normal é fazerem os quatro anos, se não fizerem, é por incapacidade deles", afirmou, acusando ainda o executivo de "criar um escândalo e uma dramatização por tudo e por nada", dando como exemplos a contagem do tempo de serviço dos professores, a greve dos motoristas e, mais recentemente, a redução do IVA na eletricidade.

Para o presidente do PSD, todas estas situações têm desgastado o Governo, porque "quando se sobe muito alto na dramatização e na mentira, maior é a queda", sobretudo porque os portugueses cada vez mais se estão a "aperceber" da realidade.

Durante a sua intervenção, Rui Rio prometeu ainda que o próximo conselho nacional do partido se realizará no Algarve, respondendo ao desafio lançado momentos antes pelo líder da distrital, David Santos, que sugeriu também que a Festa do Pontal se volte a realizar no dia 15 de agosto, como se fazia habitualmente.

Relativamente à preparação para as próximas eleições autárquicas, o líder social-democrata defendeu que deve ser encontrada primeiro uma metodologia de trabalho nas câmaras onde o PSD não tem o poder, ao invés de encontrar já um candidato.

"Se o problema é arranjar um candidato, estamos a fazer o caminho errado. Temos de fazer um caminho de preparação", argumentou.

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