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Rangel diz que PSD deve contar com Montenegro e Pinto Luz

Eurodeputado defendeu ainda um referendo sobre a eutanásia.

Rangel diz que PSD deve contar com Montenegro e Pinto Luz
Notícias ao Minuto

17:14 - 08/02/20 por Notícias Ao Minuto

Política PSD

Paulo Rangel confirmou este sábado, de acordo com a SIC Notícias, que é o candidato de Rui Rio à liderança do Conselho Nacional do PSD

Já durante o discurso no Congresso Nacional do partido, preferiu demonstrar o seu apoio a Rui Rio e tecer duras críticas ao Partido Socialista.

"Queria saudar Rui Rio, dizer-lhe que pode contar connosco, que pode também contar comigo e dizer-lhe algo que aliás já há algum tempo venho dizendo, muito antes até do período eleitoral: estou convencido de que, porque tem uma estratégia e uma visão para o médio prazo, não para amanhã, não para o imediato, mas para o médio prazo, nós vamos ver Rui Rio, e talvez mais cedo do que tarde, primeiro-ministro de Portugal", antecipou. aproveitando para dizer que tem "a certeza" que o PSD deve contar com Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz.

eurodeputado do PSD criticou a manobra que o primeiro-ministro, António Costa, "descobriu e que faz dele e do seu Governo, o Governo do pastor e do lobo, que é a célebre da fábula do Pedro e do Lobo".

"Da primeira vez talvez tenha resultado, da segunda vez já quase não resultou e da próxima vez que António Costa, no parlamento, quando houver uma medida que vai ao coração das suas políticas, ameaçar demitir-se é capaz de ter mesmo de se demitir e haver eleições para o PSD ir para o Governo", alertou.

Na perspetiva de Paulo Rangel, "de cada vez que o PSD apresenta uma medida diferente e diz que tem que essa medida tem de ser aplicada responsavelmente, Costa tem medo e ameaça com a demissão".

"Sei que há leituras diferentes, mas eu pergunto: quem tem medo de, com medidas de contrapartida e compensação que asseguram o equilíbrio orçamental, baixar o IVA da eletricidade", questionou, trazendo o IVA da luz ao congresso, tema que aqueceu o debate orçamental nos últimos dias.

A resposta à própria pergunta veio logo de seguida: "quem tem medo é o António Costa e os socialistas de baixar a fatura aos portugueses".

eurodeputado do PSD referiu-se ainda às declarações da ministra da Agricultura, que esta semana disse que "o coronavírus até podia ter consequências positivas" para as exportações do sector agroalimentar.

"Se houvesse uma ministra ou uma ministro do PSD que tivesse feito as declarações que fez a ministra da Agricultura era obrigada a demitir-se no momento seguinte", atirou.

Rangel apelou ainda "a que não haja duplo padrão", questionando o que se teria dito que se o PSD tivesse nomeado uma Procuradora-Geral da República que "está agora a tentar silenciar o Ministério Público".

O ex-cabeça de lista às eleições para o Parlamento Europeu está convicto que, para o desígnio que "é fazer com que o PSD volte a governar Portugal", o partido pode e deve contar "com Luís Montenegro e com Miguel Pinto Luz que foram candidatos dignos e relevantes no processo eleitoral" interno.

"Quero aliás dizer-lhes que os respeito muito, que os admiro muito e que sei que, como no passado, e no presente o partido pode contar com eles, também no futuro o partido contará com eles os dois para nós construirmos esse grande projeto social-democrata para Portugal e para os portugueses", elogiou.

Eurodeputado pede um referendo sobre eutanásia

eurodeputado do PSD Paulo Rangel assumiu hoje que se converteu à ideia de que é preciso um referendo sobre a eutanásia em Portugal, considerando que há falta de debate e que "toda a gente confunde tudo".

Na intervenção durante do segundo dia do 38.º Congresso do PSD, uma das mais aplaudidas de toda a reunião magna dos sociais-democratas que decorre até domingo em Viana do Castelo, Paulo Rangel terminou com uma referência à moção temática apresentada sobre a eutanásia.

"António Pinheiro Torres: depois de o ouvir aqui ontem, eu que não era a favor, converti-me à ideia de que para a eutanásia nós precisamos de um referendo porque não há discussão na sociedade portuguesa, não há debate. Toda a gente confunde tudo", assumiu.

Para o antigo cabeça de lista do PSD às eleições europeias, é preciso "um debate profundo" já que não se pode tomar "uma decisão essencial como esta nas costas dos portugueses".

"Não pode ser um arranjo na Assembleia da República", advertiu.

Paulo Rangel concluiu fazendo esse apelo "a que haja um momento na sociedade portuguesa para que haja um referendo" e Portugal não acabe "como a Holanda que está agora a discutir se vai dar a cada pessoa com 70 anos um comprimido para ela se suicidar no dia em que melhor lhe convier".

O ex-deputado do PSD António Pinheiro Torres defendeu sexta-feira à noite que uma decisão sobre eutanásia não pode ficar limitada ao parlamento, devendo antes ser referendada, numa intervenção em que criticou a debilidade dos cuidados paliativos em Portugal.

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