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“Costa não é ingénuo e nem dissimula a sua recôndita pugnacidade"

O artigo de opinião de hoje de Joaquim Jorge é sobre o Conselho de Ministros “descentralizado” e as eleições autárquicas do próximo ano.

“Costa não é ingénuo e nem dissimula a sua recôndita pugnacidade"
Notícias ao Minuto

18:11 - 04/02/20 por Notícias Ao Minuto

Política Joaquim Jorge

O fundador do Clube dos Pensadores começa por dizer, num artigo de opinião enviado, esta terça-feira, ao Notícias ao Minuto, que espera que estes Conselhos de Ministros descentralizados “não tragam água no bico, para além da função que é de louvar, não deem uma ajudinha aos presidentes de câmara do PS que estão com algumas dificuldades”, como é o caso “em Matosinhos e noutras cidades pela sua contestação crescente”.

Perante este anúncio, Joaquim Jorge frisa que “António Costa em tudo o que faz não é ingénuo e nem dissimula a sua recôndita pugnacidade. A sua conduta política é de grande subtileza e complexidade, para atingir os seus fins”.

Por isso, espera o biólogo que “o Governo de António Costa, a propósito dos seus Conselhos de Ministros descentralizados não aproveite para fazer propaganda aos presidentes de câmara do seu partido e à sua ação”, “não use a sua imagem para dar uma ajuda às câmaras PS (todos nós vemos sempre os presidentes de câmara atrás de António Costa ou de um seu ministro nas habituais visitas - Isto é, o Governo de António Costa a dar boleia aos autarcas do PS) e que esses Conselhos de Ministros não tentem enaltecer o executivo de uma câmara PS, o seu presidente ou a atividade de qualquer deles”.

Porque, lembra Joaquim Jorge, "as eleições autárquicas estão já aí ao virar da esquina” (setembro/outubro de 2021). “A lei é muito clara: ‘é proibida a publicidade institucional por parte dos órgãos do Estado e da Administração Pública de atos, programas, obras ou serviços, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública’”, recorda o fundador do Matosinhos Independente.

Assim sendo, Joaquim Jorge espera que o Presidente da República esteja “atento e não permita” esta violação da lei que é “o aproveitamento de um autarca pela visita de um governante”.

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