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Proposta do BE sobre reforço do INEM aprovada com votos contra do PS

Uma proposta do BE para reforçar o INEM, garantindo que até ao final de junho é lançado o concurso para contratar profissionais para assegurar "a plena operacionalidade" dos meios foi hoje aprovada no parlamento com os votos contra do PS.

Proposta do BE sobre reforço do INEM aprovada com votos contra do PS

© Global Imagens

Lusa
03/02/2020 21:41 ‧ há 5 anos por Lusa

Política

OE2020

A proposta do Bloco de Esquerda, que integra o leque de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) que hoje começaram a ser votadas na especialidade, pela Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, foi aprovada com votos contra do PS, a abstenção do Chega, e votos a favor dos restantes partidos.

A medida integra o leque de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) que hoje começaram a ser votadas na especialidade, pela Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças (COF).

A proposta prevê que "até ao final do primeiro semestre de 2020 seja lançado concurso com vista à contratação de profissionais para o INEM com o objetivo de garantir a plena operacionalidade dos atuais meios e a abertura de novos meios, nomeadamente os previstos na lei".

Para isso, o Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) comunica ao Governo as necessidades existentes nas várias categorias profissionais, procedendo-se então ao concurso e contratação desses profissionais, refere a proposta.

Segundo o texto da proposta, "a falta gritante de profissionais, em especial técnicos de emergência pré-hospitalar, tem e terá impactos negativos no funcionamento e operacionalidade do INEM" que se refletem "não só no tempo de atendimento de chamados, mas também na inoperacionalidade de meios de emergência pré-hospitalar como, por exemplo, as ambulâncias".

"A falta de profissionais e o recurso a muitas centenas de turnos extra colocam extrema pressão sobre o funcionamento do INEM, impedindo a total operacionalidade dos atuais meios e impedindo a abertura de novos meios", lê-se na proposta.

Foi também aprovada com os votos contra do PS e os votos a favor dos restantes partidos uma proposta do Bloco de Esquerda que obriga à publicação da portaria para a obtenção do grau de especialista em Medicina Geral e Familiar (MGF) por parte de clínicos gerais.

Na prática, estes médicos já desempenham funções de MGF, mas não têm especialidade reconhecida, o que os leva a receber muito menos e os impede, por exemplo, de ter internos ou de integrar Unidades de Saúde Familiar (USF).

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