Rodrigues dos Santos não quer ser "BE da direita" e arranca maior ovação

O candidato à liderança do CDS Francisco Rodrigues dos Santos arrancou hoje, no 28.º congresso, em Aveiro, a maior ovação dos delegados, com um discurso inflamado, em defesa de um "partido popular interclassista" e com valores de direita.

Líder da JP apresenta moção de estratégia ao congresso do CDS

© Global Imagens

Lusa
25/01/2020 15:05 ‧ 25/01/2020 por Lusa

Política

CDS

"Não vamos ser o Bloco de Esquerda da direita", prometeu Rodrigues dos Santos, que recebeu a primeira salva de palmas de parte do congresso quando disse que estava ali "completamente solto e completamente livre".

"Que não tem padrinhos, não tem donos, não devem nada a ninguém nem é sucessor de ninguém", afirmou.

E avisou que é preciso "impedir a falência da identidade" do CDS, que não é um partido abrangente ("catch all") ou um "objeto político não identificado".

"Cada hesitação nossa é uma perturbação para os nossos eleitores", avisou, ao reafirmar a "matriz democrata-cristã" e um partido "de compromisso e europeu".

Antes e depois do discurso, o líder da Juventude Popular que também é candidato ao partido, foi aplaudido de pé por muitos congressistas, mais do que os outros candidatos, Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo d'Ávila e Carlos Meira.

Cerca das 14h00, depois da intervenção de Francisco Rodrigues dos Santos, houve uma debandada ficando cerca de 50 delegados nos seus lugares - no total são cerca de 1.400, entre eleitos e inerentes.

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