"Não vamos ser o Bloco de Esquerda da direita", prometeu Rodrigues dos Santos, que recebeu a primeira salva de palmas de parte do congresso quando disse que estava ali "completamente solto e completamente livre".
"Que não tem padrinhos, não tem donos, não devem nada a ninguém nem é sucessor de ninguém", afirmou.
E avisou que é preciso "impedir a falência da identidade" do CDS, que não é um partido abrangente ("catch all") ou um "objeto político não identificado".
"Cada hesitação nossa é uma perturbação para os nossos eleitores", avisou, ao reafirmar a "matriz democrata-cristã" e um partido "de compromisso e europeu".
Antes e depois do discurso, o líder da Juventude Popular que também é candidato ao partido, foi aplaudido de pé por muitos congressistas, mais do que os outros candidatos, Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo d'Ávila e Carlos Meira.
Cerca das 14h00, depois da intervenção de Francisco Rodrigues dos Santos, houve uma debandada ficando cerca de 50 delegados nos seus lugares - no total são cerca de 1.400, entre eleitos e inerentes.