O CDS/Madeira vai estar representado na reunião magna dos centristas com uma delegação composta por 55 militantes, entre os quais dirigentes, deputados e autarcas da região.
Aos delegados madeirenses foi dada total liberdade de voto na corrida à liderança do partido.
A nota divulgada pelo partido no arquipélago refere que o CDS/Madeira vai "fortemente mobilizado" para este Congresso nacional.
Rui Barreto afirmou que considera João Almeida o "candidato que reúne as melhores condições" para liderar o partido, recordando a sua experiência política, visto ter sido líder da Juventude Popular e um "bom conhecedor das estruturas" do CDS.
Também salienta que, "do ponto de vista de pensamento", este candidato revela ser uma "pessoa com ideias claras", além de "compreender as autonomias e respeitá-las", pelo que "não fará uma rutura, mas sim uma agregação geracional".
O presidente dos centristas insulares ainda destaca que João Almeida é "o único candidato no parlamento", argumentando ser "fundamental ter um líder que está a confrontar quem governa".
Rui Barreto também menciona que a Madeira não vai apresentar qualquer moção neste Congresso, estando previsto apenas fazer uma intervenção na tarde de sábado, na qual abordará "as naturais reivindicações autonómicas".
O líder centrista insular é também secretário da Economia no XIII Governo Regional da Madeira, integrando o primeiro executivo de coligação PSD/CDS nesta região.
Nas regionais de 22 de setembro de 2019, o PSD/Madeira perdeu pela primeira vez a maioria absoluta que sempre detivera na região, elegendo 21 dos 47 deputados do parlamento madeirense, pelo que "convidou" o CDS, partido que viu reduzida a sua representação a três deputados, para assegurar a sua manutenção no poder.
O CDS/Madeira tutela duas pastas no governo madeirense, a da Economia e Transportes Terrestres (Rui Barreto) e a d Mar e Pescas (Teófilo Cunha, ex-presidente da Câmara Municipal de Santana, no norte da ilha da Madeira).
A nota divulgada pelo CDS/Madeira ainda recorda que, nas últimas semanas, três dos cinco candidatos à liderança do partido, nomeadamente João Almeida, Filipe Lobo d'Ávila e Francisco Rodrigues dos Santos, estiveram na Madeira a divulgar as suas propostas e projetos aos militantes do arquipélago.
No decorrer do 28.º Congresso nacional do CDS-PP estarão em discussão 12 moções de estratégia global e outras 12 setoriais, aponta.
O 28.º Congresso nacional, marcado para sábado e domingo em Aveiro, vai eleger o sucessor de Assunção Cristas na liderança dos centristas, que decidiu deixar o cargo na sequência dos maus resultados nas legislativas de outubro de 2019 -- 4,2% e cinco deputados.
Na corrida à liderança para substituir Assunção Cristas estão cinco candidatos: Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo d'Ávila, Francisco Rodrigues dos Santos e Carlos Meira.
A Madeira tem presentemente cinco representantes nos órgãos nacionais do partido.