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"Muito confiante", Montenegro promete unir o partido desde o 1.º minuto

O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro diz estar "muito confiante" no resultado da segunda volta das eleições internas do partido que disputa com o atual líder Rui Rio.

"Muito confiante", Montenegro promete unir o partido desde o 1.º minuto
Notícias ao Minuto

15:24 - 18/01/20 por Melissa Lopes

Política PSD

"Espero que seja um dia de vitalidade, democraticidade, num grande partido que é o PSD e que a partir de agora todos possamos reunir-nos em torno daquele que vier a ser o escolhido pelos militantes para apresentarmos a Portugal uma alternativa a este Governo socialista que, como já percebemos, está a atrasar, a empatar, o desenvolvimento do país, a comportar-se como um verdadeiro Governo de deixa andar", disse aos jornalistas este sábado Luís Montenegro, em Espinho, depois de ter votado.

Prosseguindo, o ex-líder da bancada parlamentar voltou a realçar que "Portugal precisa de uma oposição forte, firme e uma alternativa política para poder enveredar por um ciclo de desenvolvimento muito mais intenso que chegue ao quotidiano de cada um". 

Aos jornalistas, o candidato disse estar confiante e tranquilo.

"Estou muito confiante, mas também muito tranquilo", sublinhou, destacando que a campanha foi longa e que  teve sempre o cuidado de "fazer o maior número de sessões com os militantes para esclarecer os meus propósitos, as minhas ideias e convicções". "Fi-lo sempre com elevação, sem atacar ninguém. E portanto agora respeitarei o veredicto dos militantes do PSD", declarou. 

Se o resultado for o que Luís Montenegro deseja, o ex-líder parlamentar promete empenho desde o "primeiro minuto". "Empenhar-me-ei desde o primeiro minuto em construir a unidade do partido e em me lançar à conquista do da confiança dos portugueses", assegurou. 

Questionado sobre a anulação do sufrágio no PSD/Madeira, Montenegro afirmou que este processo eleitoral "fica manchado pelo facto de haver militantes impedidos de exercerem o seu direito de voto", classificando a anulação como um "falhanço de articulação e coordenação política".

"Infelizmente, não houve capacidade, nem competência para tratar disso atempadamente e eu só posso lamentar e desejar que as eleições não tenham como desfecho final, ficarmos com a dúvida do que é que seria esse resultado final se os militantes da Madeira tivessem participado", sublinhou.

Montenegro admitiu que, caso não saia vencedor destas eleições, se encontra "disponível para contribuir para o reforço do PSD" e para a sua "capacidade de ir em busca da confiança dos eleitores".

Pela primeira vez na história do partido realiza-se uma segunda volta na qual Rui Rio e Luís Montenegro vão hoje novamente a votos.

O presidente do PSD, Rui Rio, foi o candidato mais votado na primeira volta com 49,02% dos votos expressos, seguido do antigo líder parlamentar, Luís Montenegro, que obteve 41,42% do total. O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais Miguel Pinto Luz ficou em terceiro, com 9,55%.

Cerca de 40 mil militantes do PSD com as quotas em dia podem votar nas diretas para escolher o próximo presidente, o mais baixo universo eleitoral de sempre no partido.

Na primeira volta, a participação rondou os 32 mil militantes - a menor em termos absolutos em eleições em que houve disputa -, mas a maior em percentagem: mais de 79% dos inscritos.

Os resultados da segunda volta das diretas do PSD serão conhecidos a partir das 20h deste sábado. 

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