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Aumento de 0,3% na Função Pública "não é uma negociação séria"

O secretário-geral do PCP considerou hoje que "não é uma negociação séria" a proposta de aumentos salariais de 0,3% na função pública, apelando ao Governo que reconsidere e tenha em conta o que é a "justiça".

Aumento de 0,3% na Função Pública "não é uma negociação séria"
Notícias ao Minuto

15:04 - 17/01/20 por Lusa

Política Jerónimo de Sousa

"Estamos a falar da tabela salarial e com 0,3% qualquer um de nós percebe a indignação dos trabalhadores. Foram dez anos com perda de poder de compra e, com uma proposta tão recuada, o Governo faz muito bem em reconsiderar e ter em conta aquilo que é a justiça para com os trabalhadores da administração pública", apontou Jerónimo de Sousa.

O líder comunista falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Centro de Saúde de São Sebastião, em Setúbal, onde frisou que a proposta do Governo "não é uma negociação séria com os sindicatos" da função pública.

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, convocou hoje, no parlamento, as estruturas sindicais da administração pública para voltar a negociar a proposta de aumentos salariais para este ano, de 0,3%.

A reunião foi agendada para 10 de fevereiro, contudo, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) já garantiu que a proposta "não chega" para desconvocar a greve geral da Função Pública, marcada para 31 de janeiro.

"Acho que essa perspetiva, de uma evolução na proposta salarial, não é feita no quadro do Orçamento [do Estado], mas no quadro de uma negociação coletiva e o Governo tem que ter em conta que foram dez anos sem qualquer aumento salarial por parte desses profissionais", defendeu Jerónimo de Sousa.

Neste sentido, acrescentou que se "percebe perfeitamente as razões" que levaram à convocação da greve, até porque os trabalhadores "têm razão e esse direito constitucional".

A proposta do OE2020 foi aprovada em 10 de janeiro na generalidade (votos a favor dos deputados do PS, abstenções de BE, PCP, Verdes, PAN, Livre e três deputados do PSD da Madeira, e contra de PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal), estando agora a ser discutida na especialidade.

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