"Não queria ofender os empresários". Santos Silva penitencia-se
"A minha intenção nunca foi denegrir as empresas portuguesas", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em declarações à TSF.
© Global Imagens
Política Augusto Santos Silva
A polémica 'estalou' no fim de semana, com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) a acusar o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, de "denegrir injustamente" a imagem dos empresários, considerando que só alguém que vive fechado "em ambientes palacianos" pode falar em "fraquíssima qualidade" de gestão. Agora, o ministro rejeita que o seu objetivo fosse ofender os empresários.
Em causa, sublinhe-se, está a afirmação de Augusto Santos Silva de que um dos principais problemas das empresas portuguesas é "a fraquíssima qualidade da sua gestão".
Esta segunda-feira, em declarações à TSF, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse que se penitencia pelas palavras que proferiu e refere que "não queria ofender os empresários".
No domingo, em reação às palavras de Santos Silva, o presidente da CIP, António Saraiva, disse numa nota: "Não podemos [...] consentir que aquele que maiores responsabilidades tem na promoção e defesa dos interesses de Portugal seja aquele que mais destrata as empresas e empresários que arrancaram, com o povo português, o Estado da falência em que a fraquíssima administração política de sucessivos governos nos deixaram.... alguns de que o próprio Augusto Santo Silva fez parte".
Durante a sua intervenção, Santos Silva disse ainda que se pode "esperar sentado" se se supõe que o atual tecido industrial português "é capaz, por si só, de perceber a vantagem em trazer inovação para o seu seio e a vantagem em contratar pós-graduados e doutorados", defendendo uma mudança no tecido empresarial e considerando que atrair investimento estrangeiro para o país também é uma forma de o tecido nacional mudar, face à competição que vem de fora.
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