CM do Seixal quer estacionamento mais barato nas estações de transportes
A Câmara do Seixal decidiu hoje pedir uma intervenção do Governo para a redução dos custos de estacionamento junto às estações ferroviárias e fluviais do concelho, no distrito de Setúbal, para promover o uso do transporte público.
© Global Imagens
Política Seixal
O executivo municipal "exorta o Governo a intervir diretamente para reduzir os elevados preços praticados nos parques de estacionamento de apoio aos interfaces", refere a tomada de posição aprovada hoje, a que a agência Lusa teve acesso.
Para esta autarquia comunista, a redução do preço do estacionamento junto às estações e a inclusão desse custo no passe social intermodal seria "mais uma medida de incentivo à utilização dos transportes públicos".
Ao mesmo tempo, contribuiria para libertar estacionamento para os residentes das zonas localizadas nas imediações das estações.
O município reafirmou a sua "disponibilidade" para "contribuir para uma solução que concorra para a plena intermodalidade" nos transportes, depois de contribuir com um investimento anual de dois milhões de euros para o passe social, que entrou em vigor em abril deste ano.
O executivo municipal saudou ainda a petição "parques de estacionamento gratuitos", lançada a 25 de novembro pela Comissão de Utentes de Transportes do Concelho do Seixal.
Dados avançados pela autarquia revelam que a procura no comboio da Ponte 25 de Abril cresceu "de forma expressiva", subindo 34,53% face a novembro de 2018, ano em que a Fertagus transportou 21 milhões de passageiros.
Também a rodoviária Transportes Sul do Tejo registou um aumento na procura com mais 2,4 milhões de passageiros, entre abril e setembro deste ano, correspondendo a um crescimento de 400 mil utentes por mês e um crescimento médio de 14%.
No mesmo período, a Transtejo/Soflusa teve um aumento na procura de 5% face ao período homólogo de 2018, ano em que transportou cerca de 17,7 milhões de passageiros.
Tanto a Fertagus como a Transtejo exploram parques de estacionamento junto aos respetivos terminais, praticando "elevados preços", motivo pelo qual a ocupação dos lugares de estacionamento "é muito reduzida", alertou o município.
Por outro lado, "subsistem problemas de desinvestimento visíveis pela falta de manutenção dos próprios parques".
Apesar de haver negociações, as duas operadoras alegam a necessidade de arrecadar receita por via da exploração dos parques.
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