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CDS desafia Governo a dizer se admite ou não abrir a ADSE a todos

O CDS-PP dedicou hoje quase cinco minutos a questionar o primeiro-ministro, no parlamento, sobre questões de saúde, e desafiou, pela segunda vez em poucos meses, o Governo a admitir abrir a ADSE a todos os portugueses.

CDS desafia Governo a dizer se admite ou não abrir a ADSE a todos
Notícias ao Minuto

17:09 - 27/11/19 por Lusa

Política Debate quinzenal

"O Governo equaciona ou não abrir o sistema da ADSE a todos os portugueses?", questionou a líder parlamentar, Cecília Meireles, dirigindo-se a António Costa no debate quinzenal, na Assembleia da República, em Lisboa, retomando uma proposta do partido para as legislativas de 06 de outubro.

O mesmo desafio havia sido feito num debate quinzenal, antes das legislativas pela ainda líder do CDS, Assunção Cristas, sentada a lado de Cecília Meireles.

A deputada do CDS deu vários números, de tempos de espera de cirurgias e citou um estudo de hoje, publicado no JN, segundo o qual são cada vez mais as pessoas de classes médias, média baixa e baixa a fazer seguros privados de saúde.

Quem consegue fazer sacrifícios para "pagar um seguro de saúde" consegue "ter cuidados de saúde" e "quem não consegue espera e desespera para aceder ao Serviço Nacional de Saúde (SNS)", argumentou Cecília Meireles.

Relativamente à ADSE, António Costa respondeu que o Estado não contribui para este sistema de saúde da Administração Pública, e que a evolução que antecipa é que seja "mutualizada e que venha a ser gerida" por quem contribui, ou seja, os funcionários públicos.

Na resposta, Cecília Meireles concluiu que António Costa não respondeu ao desafio dos centristas.

A líder parlamentar centrista questionara, antes, por que motivo é que, "pela primeira vez, há 50 mil utentes que não têm procedimento cirúrgico dentro do tempo máximo" se, como diz o Governo, há "mais meios".

SNS, repetiu Costa, a exemplo do que já fez em anteriores debates, está "hoje a prestar mais consultas e mais cirurgias" e "muitas mais" do que há quatro anos e que "o caminho não é desinvestir ou privatizar", mas sim de "levar à prática" a lei de bases da saúde.

Já no final dos quase cinco minutos para fazer perguntas, e depois de Costa dizer que os tempos de espera estava estáveis, Cecília Meireles citou o caso do hospital de Padre Américo, onde a espera pela consulta de cardiologia é de 1.482 dias.

E questionou o que diria o primeiro-ministro e se "lhe dará conforto" dizer que o tempo de espera "está estável".

Antes de terminar o debate quinzenal, Cecília Meireles questionou a mesa para saber se poderia distribuir "o documento" que prova que esse tempo de espera é de 1.492 dias, ao que Costa respondeu com os números mais recentes para dizer que o tempo de espera é de 593 dias.

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