Ventura apoia Movimento Zero. "Tempo dos sindicatos tradicionais passou"

André Ventura, deputado único do Chega, apoia o Movimento Zero na manifestação de hoje em Lisboa. "Se não estivesse ao lado deles, não seria o político que sou, não me sentiria bem", diz.

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Melissa Lopes
21/11/2019 16:32 ‧ 21/11/2019 por Melissa Lopes

Política

André Ventura

André Ventura, líder do Chega, que se irá juntar à manifestação, demonstra apoio a todos os elementos das forças de segurança que integram a manifestação desta quinta-feira, em Lisboa, incluindo os que pertencem ao Movimento Zero. 

“[As forças de segurança] merecem pela primeira vez, em tantos anos de regime, que haja uma atenção especial em relação ao seu trabalho, em relação às suas preocupações e em relação àquilo que todos os dias sofrem no terreno”, disse o deputado do Chega no Parlamento que se apresenta com um t-shirt do Movimento Zero.

Ventura aproveitou a declaração aos jornalistas para reforçar o facto de existirem polícias a comprar material “do seu bolso”.

“Depois de termos denunciado que o primeiro-ministro tinha mentido aos portugueses, e mostrámos as faturas, hoje a líder da bancada parlamentar do PS disse que não ia responder a demagogias. Pois nós temos centenas de elementos que demonstram que há polícias a pagar material do seu bolso. E o senhor primeiro, cedo ou tarde, terá que responder (…)”, afirmou.

Questionado sobre se não é estranho estar a usar a camisola referente ao Movimento Zero, o líder do Chega discordou, defendendo ter “ uma responsabilidade que outros não têm, que é de representar os portugueses, milhares, se não milhões, que estão insatisfeitos no país”.

“E uns deles envergam hoje esta t-shirt. Se não estivesse ao lado deles, não seria o político que sou e não me sentiria bem”, continuou, frisando não estar na Assembleia da República “para fazer amigo nem para arranjar trabalho”.

“O Movimento Zero não foi criado por nós, mas coloca-mo-nos dele quando entendemos que as reivindicações são justas”, esclareceu.

André Ventura defendeu ainda que “o tempo dos sindicatos tradicionais passou e que o tempo da espontaneidade está a chegar”. “Basta ver o que se está a passar por toda a Europa. Acho que é tempo de deixar as pessoas e as dinâmicas funcionar. Há novas formas de atuação que temos de dar resposta. Queremos estar ao lado da sociedade civil, queremos estar ao lado daqueles que sofrem”, notou.

 

 

 

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