Mota Soares não está preocupado com ausência de candidatos à liderança
O antigo ministro do Trabalho e da Segurança Social considera que é "normal do ponto de vista interno que se façam reflexões".
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Política CDS
Com eleições internas à porta, Pedro Mota Soares disse não estar preocupado com a ausência de candidatos à liderança do CDS e considerou a situação "normal".
"Está-se a fazer uma análise sobre os resultados [das eleições legislativas], pensar um bocadinho", apontou o novo secretário-geral da Apritel, ontem, em entrevista à RTP3.
O antigo ministro centrista do Trabalho e da Segurança Social sublinhou ainda que "é normal do ponto de vista interno que se façam reflexões" e que, por isso, "não é uma matéria" que o "preocupe".
Sobre a queda do CDS nas últimas eleições, Mota Soares defendeu que o partido "não teve capacidade de explicar às pessoas quais eram as suas preocupações, o que é que eram as suas bandeiras, o que era o seu programa".
Não acreditando que "só 4,4% [resultado eleitoral nas legislativas do CDS] das pessoas em Portugal é que estão preocupadas com o tema da carga fiscal", o ex-líder parlamentar centrista defendeu que essa falta de capacidade de comunicar as propostas do partido foi "uma falha, que depois teve consequências do ponto de vista eleitoral".
Será no 28.º congresso nacional do CDS, em 25 e 26 de janeiro, em Aveiro, que o partido irá eleger o sucessor de Assunção Cristas na liderança da força política.
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