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Presidente aponta para quarta-feira a tomada de posse de "todo o Governo"

O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo Presidente da República que quer dar logo posse a todos os ministros e secretários de Estado. Quanto à polémica sobre os votos dos emigrantes, Marcelo reconhece que deve ser objeto de reflexão, mas não "neste momento".

Presidente aponta para quarta-feira a tomada de posse de "todo o Governo"
Notícias ao Minuto

13:06 - 17/10/19 por Ana Lemos com Lusa

Política Governo

Tal como o primeiro-ministro António Costa indicou na terça-feira, depois de apresentar ao Presidente da República, a lista de ministros do seu segundo Governo, a tomada de posse acontecerá na próxima semana, previsivelmente na próxima quarta-feira, dia 23.

"Em princípio, a posse será quarta-feira ao fim da manhã", disse o Presidente Marcelo aos jornalistas na varanda do Palácio de Belém, explicando que aponta para essa data tendo em conta que "decorre agora o período de eventual apresentação de recurso, de 24 horas" e "logo a seguir será convocada a primeira reunião da Assembleia da República – que se ocorrer, como se espera na terça-feira, isso significa que na quarta-feira, ao fim da manhã, teremos a posse e desejavelmente de todo o Governo, todos os ministros e todos os secretários de Estado".

O anúncio do chefe de Estado acontece no dia em que foram divulgados os resultados da votação por correspondência e que dão a PS e PSD mais dois deputados.

Ora, referido Marcelo, com os votos dos emigrantes contabilizados, “temos a composição definitiva da Assembleia da República [e] temos todas as condições para o arranque da nova legislatura, com a nomeação e posse do Governo já na próxima semana”.

Este calendário "vai permitir depois acelerar a apresentação do Programa do Governo, a sua apreciação no parlamento. E até nisso Portugal se aproxima daquilo que é o habitual noutras democracias europeias, que é: há eleições e o mais rápido possível há Governo a governar", assinalou o Presidente.

Questionado sobre o sistema de votação dos portugueses no estrangeiro e se o mesmo deve sofrer alterações, o chefe de Estado disse apenas que "não é, neste momento, uma questão que se coloque",  embora considere que "todos irão naturalmente refletir sobre isso no futuro para encontrar as melhores pistas para equacionar o problema".

Apurados os votos dos emigrantes, PS e PSD 'ganham' mais dois deputados

As legislativas do passado dia 6 de outubro foram ganhas pelo PS com 36,34% dos votos e 108 deputados eleitos, quando estão atribuídos todos os mandatos, incluindo os quatro dos círculos eleitorais da Europa e de Fora da Europa.

De acordo com os resultados finais, divulgados no site da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, já com os dados das votações nos 27 consulados, PSD foi o segundo partido mais votado, com 27,76% dos votos e 79 deputados.

Elegeram ainda deputados para a Assembleia da República, o Bloco de Esquerda (9,52% dos votos e 19 deputados); a CDU (6,33% e 12 deputados); o CDS-PP (4,22% e 5 deputados); o PAN (3,32% e 4 deputados); o Chega (1,29% e 1 deputado); o Iniciativa Liberal (1,29% e 1 deputado) e o Livre (1,09% e 1 deputado).

O PS venceu sem maioria absoluta, para a qual precisaria de, pelo menos, 116 deputados. Em relação aos resultados que esta madrugada foram escrutinados, no Círculo eleitoral da Europa, os dois mandatos foram para PS e PSD e no círculo fora da Europa foram também para o PS e o PSD.  'Vencedora' sagrou-se também a taxa de abstenção que foi de 51,43%

[Notícia atualizada às 13h27]

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