PSD questiona MAI sobre sobrelotação em centro para crianças refugiadas

O PSD questionou hoje o Governo se tem conhecimento da sobrelotação do centro de acolhimento para crianças refugiadas e desafiou o executivo a esclarecer que medidas pretende tomar para resolver o problema.

Quase quatro milhões de crianças refugiadas sem acesso à educação

© Getty Images

Lusa
11/10/2019 18:43 ‧ 11/10/2019 por Lusa

Política

PSD

Na semana passada, a inspetora coordenadora superior e assessora técnica na Direção Nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Maria Emília Lisboa, denunciou que o centro de acolhimento para crianças refugiadas está sobrelotado e não existem respostas alternativas para as crianças não acompanhadas, o que atrasa a sua entrada imediata em Portugal.

"Tem o Governo conhecimento da situação de sobrelotação em que se encontra o centro de acolhimento para crianças refugiadas, gerido pelo Centro Português para os Refugiados (CPR), e para a inexistência de respostas alternativas para menores não acompanhados?", questionam os sociais-democratas, numa pergunta entregue na Assembleia da República.

O PSD quer ainda saber "que medidas concretas tenciona o Governo implementar para fazer face a esta grave situação que compromete as condições indispensáveis ao acolhimento na sociedade portuguesa de menores refugiados".

"Esta denúncia surge numa altura em que são detetados nos aeroportos nacionais mais casos que apontam para possíveis situações de tráfico de menores, em que aparecem crianças acompanhadas por adultos que dizem ser pais ou terem relação de parentesco, mas não apresentam documentação que o comprove", acrescentam os deputados do PSD, apontando que a situação nem será nova.

Já em 2016, recordam, foi tornado público que a Casa de Acolhimento para Crianças Refugiadas (CACR), em Lisboa, terá perdido o rasto a 15 menores com idades entre os 15 e os 17 anos, que saíram das instalações e não voltaram.

 

 

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