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CDS afirma que morte de fundador "deixa de luto" a democracia em Portugal

O CDS-PP assinalou hoje que a morte do fundador do partido, Diogo Freitas do Amaral, "deixa de luto" a democracia portuguesa, que o ex-ministro "ajudou a fundar e a consolidar", manifestando "as mais sinceras condolências" à família.

CDS afirma que morte de fundador "deixa de luto" a democracia em Portugal
Notícias ao Minuto

16:33 - 03/10/19 por Lusa

Política Freitas do Amaral

"A morte de Diogo Freitas do Amaral deixa de luto a democracia portuguesa, que ajudou a fundar e a consolidar", pode ler-se no comunicado enviado às redações pelo CDS-PP, apresentando as "mais sentidas condolências à sua família, amigos e discípulos".

O fundador do CDS e ex-ministro Freitas do Amaral morreu hoje, aos 78 anos, e "dedicou-se, desde a época mais conturbada, a dar o seu contributo a Portugal", explicita também a nota dos centristas.

O partido lembra o papel "fundamental na constituição e implantação da democracia, trazendo, com a sua forma clara, calma e corajosa, os princípios da democracia-cristã europeia para o debate político nacional".

No comunicado, o CDS-PP recupera ainda as declarações do antigo ministro durante as comemorações do 40º aniversário do partido, no qual referiu que "se, a dada altura, o partido caminhou mais para o centro-direita" e Freitas do Amaral "mais para o centro-esquerda", todos se mantiveram "honestamente dentro do amplo espetro abrangido pela Democracia Cristã europeia e mundial".

Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de julho de 1941.

Foi líder do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974, vice-primeiro-ministro e ministro em vários governos.

Freitas do Amaral, que estava internado desde 16 de setembro, fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992.

Líder do CDS, primeiro-ministro interino, ministro em governos à esquerda e à direita, presidente da Assembleia-Geral da ONU, disse em entrevista à agência Lusa quando já se encontrava doente, em junho de 2019, que sofreu "um bocado" com a derrota nas presidenciais de 1986, embora tenha conseguido dar a volta, com "uma carreira de um tipo diferente" e partir para "uma série de pequenas vitórias".

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