PSD e CDS trouxeram "ataque pessoal e calúnia" para debate eleitoral
O socialista Vieira da Silva acusou hoje o PSD e o CDS-PP de prometerem "sol na eira e chuva no nabal" e de introduzirem o "ataque pessoal e a calúnia" como a única novidade no debate eleitoral.
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Política Eleições Legislativas
"Onde [estes partidos] erguem a voz com mais pujança, com mais convicção, verdadeiramente, é na única linha política que os distingue nesta campanha eleitoral: a do ataque pessoal e a da calúnia", referiu Vieira da Silva.
Na sua intervenção, num comício no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, o governante socialista acusou os dois partidos de apenas terem trazido essa "novidade" para o debate eleitoral.
"A política da calúnia, da insinuação, das meias palavras não compensa para Portugal e não compensa para os portugueses", afirmou, sublinhando que a oposição escolheu "falar muito e pouco dizer".
Vieira da Silva considerou que o programa eleitoral destes partidos não tem "nada de novo", acusando-os de reeditarem "as velhas promessas de baixar os impostos", que os portugueses sabem "como acabam".
O atual ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, que foi cabeça de lista do PS pelo distrito de Santarém em 2015, anunciou recentemente que vai abandonar a vida política ativa.
Desde 1999, quando foi eleito pela primeira vez deputado à Assembleia da República, que Vieira da Silva desempenha cargos de responsabilidade política em exclusividade, como deputado e membro do governo.
Jorge Sequeira, presidente da federação distrital do PS de Aveiro, a quem coube a primeira intervenção da noite, disse que Mário Centeno demonstrou que o programa do PSD "é uma falácia", já que "não há dinheiro" para "custear as medidas" que propõe.
Por outro lado, para o também presidente da Câmara de São João da Madeira, a "máscara" de Rui Rio "já caiu", referindo-se ao caso das alegadas assinaturas falsas de deputados do PSD num pedido de fiscalização sucessiva ao Tribunal Constitucional.
"As consequências políticas, infelizmente, não viram a luz do dia. É caso para perguntar ao PSD onde está a tão propalada ética política, o tão propalado rigor", sublinhou, num discurso em que elogiou António Costa, cujo nome, defendeu, vai figurar na "história contemporânea" ao lado de Mário Soares.
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