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Jerónimo confiante na luta porque "direitos não se perdem para sempre"

O líder comunista mostrou-se confiante na luta dos trabalhadores em geral e nas ações de PCP e de "Os Verdes" contra as "malfeitorias", nomeadamente as alterações à legislação laboral que entram hoje em vigor.

Jerónimo confiante na luta porque "direitos não se perdem para sempre"
Notícias ao Minuto

18:42 - 01/10/19 por Lusa

Política PCP

"Temos como tese que os direitos não se perdem para todo o sempre, tal como não se ganham. Com uma CDU reforçada, com uma composição progressista da Assembleia da República, é possível reverter estas medidas de agravamento da precariedade e desrespeito pela contratação coletiva. Estamos confiantes e vamos fazer todos os esforços institucionais possíveis, mas serão os trabalhadores e a sua luta a conseguir alterar as malfeitorias agora feitas", disse Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral do PCP e restante caravana eleitoral da CDU estiveram aos portões do entreposto da Sonae, na Azambuja, onde trabalham cerca de 2.00 pessoas na logística e distribuição daquele grupo empresarial, distribuindo panfletos da campanha, já depois de ter tido contacto com os trabalhadores do centro de contacto ("call center") das empresas Randstat e EDP, no Lumiar.

"Em Portugal, muitas vezes, existe este fenómeno de trabalhar empobrecendo", lamentou Jerónimo de Sousa, criticando os baixos salários, a subcontratação de trabalhadores, a precariedade, o ataque à contratação coletiva e o trabalho temporário e as condições em que se trabalha por turnos.

Jerónimo de Sousa lembrou-se dos tempos em que também protagonizava a saída de turno de uma fábrica, enquanto afinador de máquinas de uma empresa metalomecânica: "só que, naquela altura, não havia quem desse papéis à porta porque era proibido".

O secretário-geral do PCP confessou-se ainda surpreendido e profundamente tocado pelos cumprimentos afetuosos dos trabalhadores, sobretudo por parte dos imigrantes.

As alterações ao Código do Trabalho, designadamente o alargamento do período experimental de três para seis meses, entre outras, propostas pelo Governo socialista após acordo em concertação social e aprovação no parlamento com as abstenções de PSD e CDS-PP, foram alvo de um requerimento de BE, PCP e "Os Verdes", pedindo a análise da sua legalidade junto do Tribunal Constitucional.

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