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"O lápis azul chegou à campanha pela mão do PS", critica Fernando Negrão

O líder da bancada parlamentar do PSD teceu críticas à forma como a discussão sobre o caso Tancos está a ser feita no decorrer da campanha eleitoral, acusando o PS de “lápis azul”.

"O lápis azul chegou à campanha pela mão do PS", critica Fernando Negrão
Notícias ao Minuto

10:20 - 27/09/19 por Melissa Lopes

Política Fernando Negrão

Depois de ter sido conhecida a acusação do ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, Rui Rio convocou ao final da tarde de quinta-feira os jornalistas para se pronunciar, aí sim, sobre os desenvolvimentos do caso Tancos. Para o líder do PSD“é pouco credível” que o primeiro-ministro não tivesse conhecimento dos passos dados pela Polícia Judiciária Militar no ‘achamento’ das armas.

Às críticas de Rio, Costa respondeu acusando o líder do principal partido da oposição de "sacrificar aquilo que são princípios fundamentais da forma de estar na vida política, envergonha-se a si próprio em vez de atacar quem quer atingir”.

“A mim o Dr. Rui Rio não me atingiu. Atingiu a dignidade desta campanha eleitoral e temo que tenha desiludido muitos que o viam como uma pessoa de princípios que não mudam de dois em dois dias”, atirou.

Esta sexta-feira, Fernando Negrão acusa o PS de, ao desviar-se do assunto Tancos, estar a usar “lápis azul”.

“O lápis azul chegou à campanha eleitoral pela mão do PS. Proibido discutir temas que incomodem o PS. Quem o fizer está a atentar contra a dignidade da democracia. Proibido criticar o líder do PS. Quem o fizer está a desvirtuar a democracia. A democracia é o PS. O resto que se cuide!”, lamenta numa publicação no Facebook.

O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes foi esta quinta-feira acusado pelo Ministério Público de abuso de poder, denegação de justiça e prevaricação no caso de Tancos e proibido do exercício de funções.

No total, o Ministério Público acusou  23 arguidos no caso do furto e da recuperação das armas do paiol da base militar de Tancos.

Azeredo Lopes reagiu dizendo que a acusação que lhe foi feita é "eminentemente política" e e sem provas.

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