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Partidos não devem "falar em público" sobre "reuniões privadas"

À saída do debate que colocou frente-a-frente, na RTP, os seis líderes partidários falaram aos jornalistas.

Partidos não devem "falar em público" sobre "reuniões privadas"
Notícias ao Minuto

00:00 - 24/09/19 por Notícias Ao Minuto

Política Debate

António Costa reagiu à saída do debate, que esta segunda-feira à noite colocou frente-a-frente os líderes dos seis partidos com assento parlamentar na antena da RTP. Questionado sobre o Bloco de Esquerda, o líder do PS referiu que se mantém “fiel" àquilo que pensa ser "uma regra de bom relacionamento entre partidos que é não andarem a falar em público o que acontece nas reuniões privadas que têm”, princípio mantido pelos Os Verdes, PCP e PS.

Costa lamentou ainda que o debate se tenha centrado muito em “tricas partidárias” e pouco tempo com aquilo que as "pessoas realmente se preocupam".

No dia 6 de outubro quem decide “não são os políticos, são os portugueses”, disse o secretário-geral do PS, acrescentando que nunca fez “nenhuma chantagem” dizendo que só governava em certas condições.

Já Rui Rio assegurou que aquilo que PS, PCP e BE pretendem passar é que “se uniram estes quatro anos e agora estão zangados”, convencido de que, “se o resultado eleitoral assim o ditar”, uma nova geringonça será viabilizada.

O líder do PSD falou ainda do imposto sucessório para referir que “ficamos praticamente com a certeza” que vai ser retomado: “Desconfio eu, mas olhe que eles não negaram”.

Jerónimo de Sousa referiu que “desde o princípio que as relações entre nós e o PS eram bilaterais, não eram a três”, acrescentando que o PCP não conhece as “divergências entre o PS e o BE”.

Quanto ao futuro, o secretário-geral do PCP disse que “a conjuntura será diferente” e que o que o partido afirma é que “falta saber se isto avança ou volta para trás”. “Precisamos do reforço da CDU, os portugueses vão decidir”.

André Silva, do PAN, considerou que os “portugueses ficaram mais esclarecidos” com este debate. “O PAN tem uma narrativa consistente para a descarbonização da economia e com propostas claras para retirar os sem abrigo da sua condição”, referiu no final.

O partido fará uma campanha de “muita proximidade” com preocupações ecológicas.

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