Rui Rio disse-o durante o debate e, no final, voltou a garantir: que, caso o PS forme governo, Mário Centeno continuará a ser ministro das Finanças, mas apenas até ao final do primeiro semestre de 2020.
“Mário Centeno foi claro quando disse que, se o PS ganhar, está disponível para ficar no Ministério das Finanças enquanto for presidente do Eurogrupo que, como se sabe, muda no final do primeiro semestre de 2020”, referiu o líder do Partido Social-Democrata que, confessou, esperava que António Costa tivesse refutado esta afirmação durante o debate.
“Até o disse de propósito para ver se o doutor António Costa desmentia, mas ele não o fez”, atirou Rui Rio, dizendo ainda que “não há debates decisivos”.
O que é decisivo, explicou, é o “seu conjunto e não um de cada vez”.
Quanto à sua prestação neste último debate a dois com o primeiro-ministro, o presidente do PSD disse ter conseguido “marcar as diferenças” nos temas que foram escolhidos pelos jornalistas para a discussão de hoje.
Quem é o ‘Mário Centeno’ de Rui Rio
Depois de muito se ter falado no ‘Centeno’ do PSD, Rui Rio revelou finalmente de quem se trata: Joaquim Sarmento.
Assim, caso seja o PSD a formar governo na sequência das eleições do próximo dia 6, já se sabe quem será o ministro das Finanças e, ao contrário do atual responsável pela pasta, “fica até ao fim, se não tiver nenhum problema de saúde”.
Joaquim Sarmento, recorde-se, foi consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) e assessor económico de Cavaco Silva entre 2012 e 2016. Atualmente é professor auxiliar de Finanças no ISEG.