"Portanto, o meu sonho, enquanto presidente da comissão política nacional, sendo já bom a eleição de um deputado, sem dúvida, era conseguir o grupo parlamentar", disse Manuel Ramos, na última iniciativa da campanha eleitoral do Partido da Terra, na Praça do Município, no Funchal.

O responsável nacional considerou que o cabeça de lista do MPT nestas regionais, Válter Rodrigues, "é um candidato muito determinado, com muitos conhecimentos de ambiente".

Também apontou esperar que o MPT "tenha um grande resultado, porque é um partido ecologista que fez uma campanha zero, sem gastar dinheiro".

Manuel Ramos recordou que o Partido da Terra "ajudou os venezuelanos e os lusodescendentes desde 2014".

"Portanto, é um partido em que se pode confiar, humanista e ambientalista", reforçou.

O presidente da comissão política nacional do Movimento Partido da Terra falou também dos problemas causados pela "situação de instabilidade interna" vivida por esta força política, devido a "direções que não vingaram e criaram dificuldades ao partido".

"Não foi fácil", sublinhou, acrescentando que o partido tem "um projeto, um sonho", e até conseguiu no meio dessa turbulência eleger "dois deputados para o Parlamento Europeu".

Por isso, concluiu, "não há motivo nenhum para não se eleger um grupo parlamentar aqui na Madeira, onde o MPT é forte, tem convicções e projeto".

Nas últimas eleições regionais de 2015, o MPT concorreu integrado na coligação Mudança, composta também pelo PS, PTP e PAN, mas não conseguiu eleger qualquer deputado.

As eleições regionais legislativas da Madeira, onde os sociais-democratas governam com maioria absoluta, decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional: PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR.

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