"A democracia em Portugal mingua todos os dias. Lá vamos ladeira abaixo"
As críticas partem de Nilza de Sena, deputada do Partido Social-Democrata eleita por Beja.
© Global Imagens
Política PSD
A suspensão do programa da RTP ‘Sexta às 9’ e o fim do ‘Deus ou o Diabo’, da TVI, levaram Nilza de Sena a lamentar a “democracia atropelada” a que, garante, se tem vindo a assistir, lembrando uma situação semelhante ocorrida no governo de José Sócrates e que levou ao afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes da TVI.
Numa publicação feita na sua página de Facebook, a deputada do PSD escreve que “vamos ouvindo aqui e ali pequenos embates, pequenos tiques autoritários, atitudes totalitárias, frases ásperas quando interrogados”, algo que, sublinha, “já vimos e não é novo”.
E assim refere-se diretamente ao fim do programa ‘Deus ou o Diabo’ que “termina sem mais… era incómodo” e à suspensão do ‘Sexta às 9’ que foi “depois adiado para depois das eleições para não fazer mossa eleitoral”.
Face ao exposto, Nilza de Sena lamenta que “o que vemos banalizado são silenciamentos constantes, mesuras ao poder e verdades nunca ditas”.
“Questões difíceis nunca são colocadas a membros do governo", acusa, revelando que "há jornalistas impedidos de escrever sobre política nas suas páginas de Facebook pessoais. E o ‘framing’ do ‘status quo’ é sempre com nuances simpáticas ou de crítica agridoce”.
Por fim, a deputada aponta que “não há escrutínio", mas sim, "cedências”.
“A democracia em Portugal mingua todos os dias e, por isso, lá vamos nós ladeira abaixo”, remata.
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