"Temos de evitar que socialistas e comunistas cheguem ao poder na Madeira e temos uma ótima oportunidade para terminar com maiorias absolutas que se traduzem sempre em prepotência e arrogância", declarou o candidato centrista madeirense numa iniciativa da campanha eleitoral, que decorreu no Funchal.

O também líder do CDS da Madeira destacou que a campanha eleitoral está na reta final (termina na sexta-feira) e reiterou que "a alternativa e a mudança segura" são o voto no partido.

Rui Barreto argumentou que "os madeirenses são inteligentes e não querem extremismos nem os ovos todos no mesmo cesto", preferindo antes "equilíbrio e moderação".

"Trabalho e competência" é o que o candidato oferece aos que votarem no partido, que espera que o eleitorado regional "reconheça o trabalho feito" pelo CDS, que é o maior partido da oposição na Madeira.

Questionado sobre cenários pós-eleições de 22 de setembro, respondeu: "Espero é que o CDS tenha um bom resultado, que reforce a votação e tenha mais influência, porque vai puxar mais pelo povo".

Na região, enfatizou, "o poder está há 42 anos concentrado no PSD e com maiorias absolutas", mas o povo sabe que "já chega".

"Os madeirenses também sabem que não podemos andar para trás, para radicais de esquerda que são contra a iniciativa, o investimento, e destroem rendimento", realçou, sustentando a importância de agir "com equilíbrio".

Rui Barreto foi ainda confrontado com as conclusões de algumas sondagens publicadas na região, apontando que "quando dão resultados para baixo" não fica desanimado e, se forem mais favoráveis, também "não fica excitado".

"Mantenho o rumo de quem sabe o que vale, o que tem para fazer, o povo é que vai falar", concluiu.

As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem em 22 de setembro, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta -- com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.

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