JPP defende descongelamento de carreiras no setor da educação
O descongelamento de carreiras, atualizações salariais e igualdade entre educadores de infância e professores do primeiro ciclo do ensino básico são algumas das medidas que o Juntos Pelo Povo (JPP) defende para o setor da educação.
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Política Madeira
A candidata do JPP às eleições da Madeira, Patrícia Spínola, destacou na terça-feira durante uma arruada pelo centro do Funchal várias medidas que o partido pretende implementar na área da educação.
Uma das medidas apontadas por Patrícia Spínola foi a atualização salarial para algumas das carreiras como os assistentes operacionais e auxiliares de educação de infância.
Patrícia Spínola defendeu também a eliminação das cotas de acesso ao quinto e sétimo escalão da carreira.
"A avaliação dos professores deve ser feita segundo a sua produtividade e não pelo espaço de abertura de uma cota que a Secretaria Regional resolveu estabelecer", disse.
A candidata destacou também que o partido defende um descongelamento de carreiras no setor da educação.
"É necessária uma reavaliação, com possibilidade de, em sete anos, conseguir-se o descongelamento", indicou, recordando que "os docentes que efetuaram mestrados e doutoramentos tinham benefícios no andamento da carreira, mas que neste momento isso foi-lhes retirado".
Quanto aos educadores de infância, Patrícia Spínola salientou que o JPP continua "a exigir o mesmo calendário escolar, o Governo Regional tentou fazê-lo, mas sem esforço, porque não assegurou as atividades dos períodos não letivos".
Na opinião da candidata, continua a "não existir igualdade entre os educadores de infância e os professores do primeiro ciclo do ensino básico, que não têm redução da componente letiva ao longo da sua carreira, enquanto todos os outros docentes o têm salvaguardado.
"Entendemos que há claramente uma injustiça", sublinhou.
Patrícia Spínola disse também que existem escolas encerradas às quais deve ser dado um destino.
O JPP defende que as escolas encerradas devem ser utilizadas para o ensino de adultos ou para outros projetos inovadores.
Patrícia Spínola lembra que "os partidos da oposição que, hoje, apresentam também no seu programa eleitoral muitas destas medidas, durante a discussão na Assembleia Legislativa da Madeira, em sede de especialidade, não apresentaram nenhuma destas propostas, embora tenham tido oportunidade de o fazer".
"O JPP é coerente em manter o que propôs e o que continua a defender", sublinhou.
Questionada pelos jornalistas sobre a possibilidade de o JPP poder vir a coligar-se com outro partido, Patrícia Spínola disse estar disponível, mas não com a direita.
"Somos capazes de governar e em parceria. Pode acontecer deste que respeite os princípios do JPP. (...) Com direita não será. Não acreditamos em partidos que prejudicaram a região. (...) Com o PSD o JPP jamais se unirá", disse.
As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
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