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Rui Barreto diz que CDS não vai a qualquer preço para o governo

O cabeça de lista do CDS-PP às eleições legislativas da Madeira, Rui Barreto, voltou hoje a pedir fim das maiorias absolutas de 43 anos do PSD e assegurou que o partido não vai a qualquer preço para o governo.

Rui Barreto diz que CDS não vai a qualquer preço para o governo
Notícias ao Minuto

23:59 - 16/09/19 por Lusa

Política Madeira

"Só precisamos de ter força para sermos cada vez mais influentes e uma coisa vos garanto, seja qual for a escolha do povo, não iremos para o governo a qualquer custo, nem a qualquer preço, mas, se formos para o governo, é porque quem ganhou vai ceder ao programa do CDS e o CDS vai impor o seu programa em benefício de todos e não no interesse de alguns", assegurou.

Rui Barreto esteve hoje num convívio na Camacha, concelho de Santa Cruz, ocasião em que pediu aos presentes para que, no próximo domingo, ao votarem, acabem com as maiorias absolutas do PSD na Madeira.

"Eu faço hoje 43 anos, que é exatamente o mesmo número de anos que o PSD governa com maiorias absolutas. Vamos acabar com as maiorias absolutas, chega de maiorias absolutas, chega de arrogância absoluta, chega de um poder que apenas cria vícios e mantém os mesmos no poder", acrescentou.

O líder dos centristas madeirenses realçou que o CDS tem um programa, tem uma equipa e tem ideias para o arquipélago e chamou ainda a atenção de que "em eleições não são os centros de sondagens, não são os interesses da comunicação social" que decidem, mas os eleitores.

"Quem decide é o povo e, por isso, pergunto ao PSD e ao PS: se o CDS ganhar as eleições com quem querem se entende?", questionou.

Nas últimas eleições legislativas regionais, em 2015, o CDS foi o partido da oposição mais votado, obtendo 13,71% dos votos (17.489 votos), o que lhe permitiu eleger sete dos 47 deputados que compõem o parlamento madeirense.

As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

No último sufrágio, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.

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