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Castelo Branco perde eleitores mas mantém quatro deputados

O distrito de Castelo Branco, no interior do país, continua a debater-se com a perda de população, mas, apesar de registar menos 11.226 inscritos do que nas legislativas de 2015, mantém a eleição de quatro deputados.

Castelo Branco perde eleitores mas mantém quatro deputados
Notícias ao Minuto

09:26 - 12/09/19 por Lusa

Política Eleições Legislativas

Segundo os dados oficiais da Comissão Nacional de Eleições (CNE), estão inscritos 170.152 eleitores em Castelo Branco para as legislativas de 06 de outubro.

Em 2018, nos 11 concelhos que compõem o distrito, residiam em média 180.105 pessoas, segundo o portal EyeData.

Em 2011, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o distrito de Castelo Branco contabilizava 190.264 habitantes.

Ainda segundo o EyeData, uma ferramenta de análise de dados estatísticos criada pela Social Data Lab para a agência Lusa, em 2018 a taxa da população residente com menos de 15 anos era de 10,70% (a média nacional era de 13,77%) sendo que a população com 65 ou mais anos se situava nos 28,84%, quando a média nacional se cifrava nos 21,67%.

Ao nível da escolaridade, a população com mais de 15 anos com pelo menos o ensino secundário era, em 2011, de 25,50%, enquanto a média nacional se situava nos 30,53%.

Em 2017, o distrito apresentava uma percentagem de 11,11% por mil habitantes ao nível dos trabalhadores na Administração Pública Local, contra 11,62% de média nacional.

Neste território situado junto à fronteira com Espanha, os setores primário e terciário dominam, apesar de haver algumas exceções no setor secundário.

É o caso de Vila Velha de Ródão, um concelho que contava 3.521 habitantes em 2011, segundo o INE, e 3.187 em 2018, em média, na análise do EyeData. Aqui predomina o setor secundário devido ao 'cluster' da indústria do papel ali instalado, que inclui empresas como a Celtejo, a The Navigator Company, a Roclayer e a Paper Prime.

Na capital de distrito, Castelo Branco, o setor terciário é dominante e nos últimos anos o município tem realizado uma forte aposta no turismo, sobretudo no turismo cultural.

Prova disso é a criação de uma rede de infraestruturas que inclui o Museu Cargaleiro, o Centro de Cultural Contemporânea de Castelo Branco ou o Museu da Seda, entre outros equipamentos.

A norte do distrito, o setor secundário também assume expressão, sobretudo na Covilhã, onde predomina a indústria têxtil e dos lanifícios, a par do comércio e dos serviços.

O índice de poder de compra 'per capita' no distrito, em 2015, era de 83,87 (Portugal=100,22) e o ganho médio mensal de um trabalhador por conta de outrem, em 2016, era de 874,62 euros, face aos 1.108,56 a nível nacional.

Em 2018, o número de desempregados inscritos em termos de percentagem da população residente entre os 15 e os 64 anos era de 05,54%.

Nas eleições legislativas de 2015, o PS obteve a vitória no círculo eleitoral de Castelo Branco, com 38,86% dos votos, e elegeu dois deputados (Hortense Martins e Eurico Brilhante Dias).

A coligação PSD/CDS-PP obteve 35,31% dos votos e elegeu também dois deputados (Manuel Frexes e Álvaro Batista), seguindo-se o BE, que obteve 10,03% dos votos, e o PCP-PEV, com 6,03%.

Nesse ano, votaram 57,46% dos 181.378 eleitores inscritos neste círculo.

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