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Cristas alerta para eventual novo entendimento à esquerda após outubro

A presidente do CDS-PP advertiu hoje que, apesar das divergências públicas nas últimas semanas, BE e PCP podem voltar a entender-se com o PS numa "solução de continuidade" depois das legislativas de 06 de outubro.

Cristas alerta para eventual novo entendimento à esquerda após outubro
Notícias ao Minuto

06:51 - 03/09/19 por Lusa

Política CDS

"O que nós sabemos é que quem se entendeu no passado também se entende no futuro. Portanto, esta solução pode ser uma solução de continuidade", afirmou Assunção Cristas, em entrevista à agência Lusa a propósito das eleições legislativas de 06 de outubro, num comentário às mudanças de discurso do Bloco de Esquerda e da sua líder, Catarina Martins, que agora garante ter um programa eleitoral "essencialmente social-democrata".

Com estas declarações, a presidente dos centristas afirmou-se pouco convencida de que um agravamento das relações entre o PS e os dois partidos que deram apoio parlamentar ao Governo minoritário do socialista António Costa resultem numa rutura após 06 de outubro.

Para Cristas, "este formato" de apoio parlamentar ao executivo minoritário do PS constitui "uma situação" de "quase dupla personalidade", porque ao mesmo tempo o os partidos apoiam-no "nos momentos decisivos", como o Orçamento de Estado e o programa de estabilidade" e depois fazem "oposição e guerra ao próprio governo".

Por outras palavras, o Bloco de Esquerda e também PCP "sempre fizeram um jogo de apoiar", mas também como se fossem "da oposição ao mesmo tempo".

"Agora distanciam-se dizendo que são quase oposição ao PS. Quando nós sabemos que eles estarão do lado do PS, apoiarão o PS, influenciarão o PS", acrescentou.

A presidente dos centristas afirmou ainda que o PS está "preso" à esquerda, fazendo com que o executivo não faz "o que é preciso para se libertar e para chegar a outros patamares de bem-estar e de crescimento".

"Temos um governo prisioneiro de uma ideologia mais à esquerda. A saúde é um exemplo claro disso", afirmou, dando como exemplo o fim das parcerias público-privada, como Braga, o que só acontece, segundo afirmou, "por uma pura opção ideológica" de esquerda.

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