Aliança considera "estruturante" eleição de grupo parlamentar na Madeira
O cabeça de lista do Aliança às eleições legislativas da Madeira, Joaquim Sousa, considera que seria "estruturante" para o partido a eleição de um grupo parlamentar e destaca não haver "um único político profissional" entre os candidatos.
© Aliança Madeira/Facebook
Política Eleições Madeira
"São cidadãos que querem participar", realçou o candidato em entrevista à agência Lusa, sublinhando que há necessidade de "mudar um bocadinho" os atores políticos na região autónoma, substituindo-os por pessoas que encarem a atividade política não como uma "profissão a longo prazo", mas como uma "participação política".
Joaquim Sousa explicou que o Aliança se apresenta como um "partido personalista", encarando cada pessoa como um "caso isolado" e não como um "número de estatística", e colocando o foco geral nas questões da Educação, Saúde e Ambiente.
"Era estruturante para este projeto conseguir ter a confiança dos madeirenses para elegermos um grupo parlamentar", sublinhou, mostrando também abertura para apoiar um possível governo minoritário, desde que o projeto coincida com o do partido.
"Em sede de parlamento tudo é negociável e o compromisso que temos é cumprir e fazer cumprir o nosso programa de governo", disse.
O cabeça de lista do Aliança às regionais de 22 de setembro vincou que os deputados do partido serão "deputados da Região Autónoma da Madeira" e, nesse caso, o "compromisso com a governabilidade" será sempre o de apoiar um executivo que defenda os mesmos projetos.
"Não temos pretensão de ir para governo, a não ser que ganhemos as eleições", esclareceu, referindo que está sobretudo interessado em empenhar-se num "real e verdadeiro" debate de programas durante a campanha eleitoral.
Joaquim Sousa tem 45 anos e é professor, um dos motivos por que se afirma comprometido com a Educação, mas também com a liberdade e a democracia e com todas as áreas sociais, em particular com a Saúde e o Ambiente.
"Aquilo que acima de tudo nos preocupa no partido Aliança é encontrar um conjunto de soluções para a nossa vida enquanto comunidade", disse.
E reforçou: "Não quero que os meus filhos vivam numa redoma, mas que brinquem com meninos de todas as proveniências e que não venham para casa dizer que aquele menino não tem comida em casa, aquele menino não tem um brinquedo, o pai daquele menino está desempregado".
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