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PSD com "reservas quanto à oportunidade e real contributo" da greve

O PSD recomenda “mais recato” ao Governo no processo de mediação na saída para a "saída da crise" motivada pela greve dos motoristas de matérias perigosas.

PSD com "reservas quanto à oportunidade e real contributo" da greve
Notícias ao Minuto

19:27 - 08/08/19 por Melissa Lopes

Política Combustíveis

O Partido Social Democrata (PSD), que diz acompanhar com a “maior apreensão o conflito que opõe os empresários de transportes rodoviários de mercadorias aos sindicatos dos trabalhadores, manifesta “as maiores reservas” em relação à greve dos motoristas de matérias perigosas que está prevista começar na próxima segunda-feira, dia 12. 

“A perspetiva de uma greve por tempo indeterminado, que afetará a vida dos portugueses e o funcionamento da economia com consequências graves para todos, merece da nossa parte as maiores reservas quanto à sua oportunidade e real contributo para a resolução do diferendo que entretanto se agudizou”, posiciona-se o partido numa nota enviada às redações, sublinhando que "já não são só os interesses das partes envolvidas que poderão ser afetados". 

“São os interesses do país e dos portugueses que estão seriamente ameaçados”, frisa.

O PSD, acrescenta a nota assinada pelo vice-presidente David Justino, “secunda a iniciativa do Governo em mediar o conflito e em garantir o funcionamento dos serviços indispensáveis”, mas “estranha a forma excessiva como se tem exposto perante a opinião pública no anúncio de medidas coercivas e de salvaguarda do funcionamento daqueles serviços”.

“Se o Governo quer ter sucesso no processo de mediação entre as partes, e se está verdadeiramente empenhado em encontrar uma saída para esta crise, seria avisado que o fizesse com mais recato e a constituir-se como mediador isento naquele diferendo”, recomenda, realçando que a “atual conjuntura política pré-eleitoral não pode ser aproveitada para exercícios desproporcionados de autoridade”.

Por último, o PSD manifesta-se disponível “para partilhar com as restantes forças parlamentares iniciativas que contribuam para encontrar novos enquadramentos normativos destes problemas, mas não o fará debaixo da pressão dos acontecimentos e das notícias”.

“O processo legislativo tem o seu tempo próprio e exige ponderação e avaliação do quadro existente. Mudar a legislação ao sabor dos acontecimentos não é prática que se recomende”, remata.

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