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CDS fecha listas de deputados, quotas distritais aprovadas por 83%

O conselho nacional do CDS-PP aprovou hoje de madrugada por 83%, e 15 votos contra, as quotas distritais de candidatos a deputados nas legislativas de 06 de outubro, disse à Lusa fonte do partido.

CDS fecha listas de deputados, quotas distritais aprovadas por 83%
Notícias ao Minuto

08:50 - 02/08/19 por Lusa

Política Eleições

Na reunião, a presidente do partido, Assunção Cristas, fez um discurso, descrito à Lusa por conselheiros como de apelo à mobilização, pedindo aos dirigentes que expliquem que "vale a pena votar" no CDS e que, depois das férias, "é preciso trabalhar muito".

Assunção Cristas explicou as propostas já anunciadas para o programa eleitoral do partido, em especial quanto à política fiscal e descida de impostos ou o alargamento gradual da ADSE a todos.

E defendeu, segundo fontes do CDS, o processo de escolha dos candidatos em três tempos, primeiro com a definição de critérios, depois com a aprovação da quota nacional, em abril, e hoje de madrugada das quotas distritais, em conselho nacional, todos com "votações expressivas".

Os primeiros candidatos, da quota nacional da direção de Assunção Cristas, os elegíveis, já estavam escolhidos desde 05 de abril e, com a votação de hoje, o CDS encerrou o processo das listas de candidatos.

As quotas distritais das listas foram aprovadas hoje de madrugada com 103 votos a favor, 15 contra a seis votos brancos.

Em abril, foram aprovados, com 80% dos votos favoráveis, 14 contra, seis nulos e um branco, os cabeças de lista propostos pela líder do partido, também numa reunião do conselho nacional, órgão mais importante entre congressos, em Lisboa.

A quota nacional inclui, além dos cabeças de lista, os primeiros candidatos nos dois maiores círculos (Lisboa e Porto). Estatutariamente, e por uma questão de autonomia, Açores e Madeira escolhem os seus candidatos.

No seu discurso, segundo dirigentes presentes na reunião, Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento-CDS (TEM), criticou a estratégia da direção de Assunção Cristas, que acusou de excluir, rejeitar e impor, por exemplo, no processo de formação das listas de candidatos a deputados às eleições de 06 de outubro, em vez de seguir uma estratégia de unidade.

A tendência queixou-se de não ter sido ouvida neste processo, apontou as divisões internas criadas com as listas e criticou a falta de bandeiras eleitorais do partido e a forma como Cristas tem baixado as fasquias eleitorais dos centristas para as eleições.

Por fim, Abel Matos Santos responsabilizou a presidente do partido, a direção nacional pelos resultados de 06 de outubro.

O CDS terá duas mulheres a liderar a lista nos dois maiores círculos, Assunção Cristas, presidente do partido, em Lisboa e a sua vice-presidente Cecília Meireles será número um no Porto.

Cristas optou por deixar Leiria, onde foi candidata noutras eleições, inclusive quando o CDS concorreu coligado com o PSD. A lista neste distrito será encabeçada por outra mulher, a ex-jornalista da Rádio Renascença Raquel Abecassis (independente), que já fora candidata do partido à freguesia das Avenidas Novas, em Lisboa, nas autárquicas.

O líder da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, é número dois na lista do Porto.

Nas legislativas de outubro de 2015, o CDS-PP, liderado por Paulo Portas, concorreu em coligação com o PSD, tendo os dois partidos obtido 36,8% dos votos. Os centristas elegeram 18 deputados.

Em 2011, os centristas conseguiram 11,7% dos votos e elegeram 24 deputados, tendo depois formado uma aliança com o PSD, de Pedro Passos Coelho, que venceu as eleições.

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