Golas inflamáveis têm "bode expiatório". "Mas não nos deixemos enganar"
Carlos Abreu Amorim denuncia que "a responsabilidade [no caso das golas antifumo inflamáveis] é do secretário de Estado e do ministro". Francisco Mendes da Silva reflete também sobre a polémica e constata que é "assim que o PS trata da Protecção Civil".
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Política Golas inflamáveis
Francisco José Ferreira, adjunto demissionário do secretário de Estado da Proteção Civil e presidente da concelhia do PS/Arouca, foi o responsável pela indicação da empresa que realizou os 'kits de incêndio', nos quais se incluem as golas antifumo inflamáveis. Carlos Abreu Amorim já reagiu e revela que "o 'bode expiatório' já foi encontrado".
Na sua página oficial de Facebook, o social-democrata detalha ainda que esse 'bode expiatório' é "um 'boy' do PS sem qualquer preparação para o cargo que ocupa". Refira-se que, na informação avançada esta segunda-feira, o Jornal de Notícias explica que Francisco José Ferreira, com o 12º ano de escolaridade, era padeiro de profissão até ser nomeado pelo secretário de Estado da Proteção Civil como "técnico especialista", em dezembro de 2017.
"Mas não nos deixemos enganar", alerta o deputado, explicando que "a responsabilidade é do Secretário de Estado (ex-presidente da câmara de Arouca) e do ministro (para quem o assessor-presidente do PS de Arouca 'trabalha') que tentaram culpar todos os outros de tudo e mais alguma coisa".
Carlos Abreu Amorim não poupa também críticas a Costa, que acusa de "permitir, apoiar e promover gente desta".
Recorde-se que o Jornal de Notícias noticiou na passada sexta-feira que 70 mil golas antifumo fabricadas com material inflamável e sem tratamento anticarbonização, que custaram 125 mil euros, foram entregues pela Proteção Civil no âmbito dos programas 'Aldeia Segura' e 'Pessoas Seguras'.
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